UM VISITANTE INESPERADO... 16h17min.

Após a longa pandemia, as “visitas” ao vivo são raras e quando isto acontece causa surpresa, foi que aconteceu hoje, em torno de uma hora da tarde, alguém, bate no portão, - a campainha não está funcionado – nossa auxiliar de serviços gerais, Nina, foi atender, - daí vem um “ritual”, prender o Lucky, para não fugir, quando o portão for aberto, felizmente tem controle eletrônico – ao prender o Lucky, disse a nos que o mesmo era um amigo de longa data.

A pessoa entrou, nos cumprimentou, um amigo de longa data o Carlos, proprietário da Farmácia Jean, que o conhecemos a mais de quatro décadas. Conversamos, relembrando algumas coisas do passado.

Desde jovem tinha espírito empreendedor, isto é, começar seu próprio negócio, o que nunca foi fácil neste país, de instabilidade política, e econômica. Mas, felizmente para ele deu certo, nos idos tempos que começou, foi no início do Bairro alta, que hoje é uma “verdadeira cidade”, vários bancos e vários comércios bem diversificados.

Sempre atura no ramo farmacêutico, onde ganhou relativa experiência, como empregado, para então se aventurar em administrar seu próprio negócio. O começo não foi fácil, alugou uma pequena sala, ele com a esposa Dora. Pessoa honesta, foi angariando confiança dos moradores, com a clientela aumentando, os negócios prosperando, próximo de sua modesta sala alugada, havia um terreno de esquina a venda, com sacrifício o comprou. Mais tarde aos poucos foi construindo a construção, de sua ampla sede própria...

Os filhos foram crescendo, dois deles fizeram a faculdade de farmácia, o que foi muito bom para pequena empresa. Bem mais tarde, o mesmo terreno, tinha espaço para construir mais uma construção, foi o que fez, fazendo várias salas, que seriam alugadas para várias especialidades.

Do seu labor de vários anos, não há mais o compromisso, de terem horário fixo de trabalho ele a esposa, pois um dos filhos, Jonatas, assumiu o logar do pai, além do mais sempre tem perto de quatro empregados, além da caixa.

Os anos de labor valeu a pena, comprovando que para muitos vale a pena ser empreendedor, e colher os frutos de seu trabalho, feitos com honestidade e incansável vontade servir o próximo. Desde o seu começo, o visitávamos, oferendo os itens que de nossa lista de preços, cujo o destaque era o “varejinho”, Água Boricada, Água Oxigenada, e outros itens que compunha nossa lista de preços...

Quando ele se despediu, agradecemos a visita inesperada, inclusive o mesmo guarda com carinho numa pasta os nossos singelos textos, que elogiou, palavras amigas, pelas quais ficamos gratos... Não deixa de ser o Cotidianos, que as vezes nos reserva a gratas surpresas. 16h56min. Curitiba, 03 de janeiro de 2025 – Reflexões do Cotidiano – Saul

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