ABRAÇANDO O ENVELHECER
Respeitar a voz do envelhecer, com seus timbres, ranhuras e ecos.
Acatar cada cheiro, cada rebarba, cada tom.
Entender a cadência dos passos, dos devaneios, das sombras.
Daí mergulhar nos tantos cantos e encantos, nas tantas almas, nos tantos vãos.
Pra então abraçar os ventos, colos e varandas que esperam a sorrir.