1729781.jpg

 

ESTARIA NASCENDO UMA NOVA CONSCIÊNCIA?

 

O que alguém ”é” ainda hoje pelo que foi ontem?

Confesso que co’ele não me igualo (jamais)

Não qu’eu creia ser melhor (ou superior) que ele (ou outro alguém)

Todavia, não sou “assim”

E não sei se visto que não me permito não ser (por não querer me vestir com

"roupas de outra época"),

ou se a Vida é quem, deveras, me faz como eu sou

E, desta forma, sou como sou

E, sobretudo, o que eu sou

 

Mas, de certa forma vivemos por "tempos que se conflitam"

Refiro-me a “tempos psicológicos” (crenças, condutas, comportamentos ...)

Do “inconsciente coletivo” que muitos ancorados n’outro tempo

estão e outros a estarem “transformados para melhor”, digamos assim

Da "transformação" que se deu pelo fato de que mudaram sua forma de pensar

E, portanto, se renovaram

 

1729785.jpg

 

Não, não m’envergonho de minha idade

Como tantos fazem, não sei por qual razão

Oh! De form’alguma, não

E por que eu deveria?

Embora sei que cad’um é cad’um

Mas também não acho qu’envelheci

E Deus me livre de ter ficado “parado no tempo”

Oh, não!

Na verdade, nem faço questão de “contar meus anos”

Apesar de que muito me apraz comparar as épocas

Ao que costumo (de tempos em tempos) fazer uma aferição entr’elas:

A de antes e a atual (a d’agora)

 

E percebo que nenhum período é igual ao que já passou

Muito embora muitos insistem permanecer “em outra época”

Mais especificamente n’um passado [que não mais existe]

E assim, não evoluiriam, ... não cresceram, nada aprenderam ...

 E “naquele tempo” ficaram

Sim, suas cabeças são “daquele tempo” (retrógradas, ultrapassadas, velhas ...)

Já que não mudaram nada

 

1729784.jpg

 

Bem, caminhando hoje prazerosamente pelas ruas de Buenos Aires eis que medito:

Sou do tempo onde se ria e gargalhadas eram dadas quando alguém

se escorregava n’uma casca de banana (jogada propositalmente [ou não] por alguém

no chão)

E ao que reflito comigo a achar que a humanidade talvez evoluiu, pelo que não vejo

com frequência a antiga cena:

Rir dos tropeços e quedas dos outros

 

E me questiono se isto é dado pelo “despertar-se” de que não existe graç’alguma

de ver alguém escorregando n’uma casca de banana (ou mesmo no chão [ele] cair

e se ferir), ou se atualmente “despertou-se a consciência ecológica” de que não se

deve jogar casca de banana no chão!

 

1729782.jpg

 

E nest’hora tomo a liberdade em lhe perguntar:

E você, é de “qual tempo”?

 

02 de janeiro de 2024

 

IMAGENS: FOTOS REGISTRADAS POR CELULAR

Paulo da Cruz Gomide
Enviado por Paulo da Cruz Gomide em 02/01/2025
Reeditado em 02/01/2025
Código do texto: T8232072
Classificação de conteúdo: seguro