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Como todos que me leem sabem, sou do tipo intimista. Quando resolvo escrever, não planejo, e vai fluindo assim sem que eu perceba. Como se lá dentro tivesse uma voz me ditando. E esses dias – desde minha viagem até agora, depois do Natal – essas vozes estavam aqui dentro, mas não conseguia externar os sentimentos. Porque foram muitos e estavam todos em evolução.

 

Sair de casa, deixar minhas plantas, meu “cafofo”, pegar um avião – já é uma aventura! Depois, vivenciar um outro mundo, um mundo que você conhece, mas que não deixa de ser diferente do mundo em que você vive agora – tudo isto causa esse redemoinho de sensações.

No dia da formatura da minha filha, lá fomos nós para São Paulo. Duas horas antes, despencou a maior chuva. Havíamos pensado em ir de táxi ou Uber, pois, estávamos todos “produzidos”. Olhando a TV, vimos que, devido à chuva, o trânsito estava todo parado e não chegaríamos a tempo.

Resolvemos então ir de metrô, que ficava ao lado do hotel. O Roque de terno, eu de vestido e tênis, assim como a minha filha, e levando nossos sapatos numa sacolinha. Mas, deu certo; chegamos antes da hora. A gente sente que, no Brasil, o espírito é sempre de improvisação!

A noite da formatura foi linda, não faltando o Hino Nacional e as minhas lágrimas, claro. É muito para um coração! Um tremendo orgulho, principalmente sabendo que ela foi o "top" da classe.

 

Minha filha Patricia - A 5a, da esquerda para a direita, atrás, bem no meio.

 

O Natal este ano foi bem diferente para nós sem nossa filha. Ela tem uma alegria contagiante e sempre deixa tudo muito alegre. Mas, não ficamos tristes porque sabemos que ela estava feliz e com a família.

Como em todos os anos, fizemos nossa novena sentados ao pé de nossa árvore de Natal.

 

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e preparei um almoço gostoso, regado a vinho. Risoto de camarão, espinafre com creme branco, salmão...

Assistimos a missa online, agradecendo e cantando.

 

 

Neste ano de 2025 quero fazer o "Pote da Gratidão". Voces sabem como fazer?  

Reservem um momento para escrever algo pelo qual vocês foram gratos - no dia ou na semana, sem regras. Pode ser algo simples, como uma refeição gostosa, ou algo profundo, como uma conversa significativa. No final do ano ou em um momento especial, abra o pote e releia as mensagens. É uma forma de relembrar as bênçãos e se reconectar com os momentos felizes.

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Momentos felizes: todos os cafezinhos com pão de queijo que saboreei na Padaria.

 

O Ano Novo sempre traz consigo uma promessa: a de que podemos recomeçar, reinventar e continuar acreditando que dias melhores estão por vir. Que tenhamos coragem para viver intensamente e gratidão pelo que já vivemos.

 

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Mary Fioratti
Enviado por Mary Fioratti em 27/12/2024
Reeditado em 27/12/2024
Código do texto: T8228369
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