UMA MOEDA DE VALOR MUITO BAIXO
Quinta-feira, 19 de Dezembro de 2024.
Certas situações que acontecem em nosso país, o Brasil, sempre nos remeterão ao ano de 1962, num episódio acontecido em Paris, envolvendo um de nossos embaixadores ali instalado, que fez uma afirmação pra lá de contundente, de que o Brasil não era um país sério.
E essa afirmação, erroneamente, foi atribuída ao Presidente Francês da época, Charles De Gaulle. Mas isso, tempos depois, foi esclarecido, atribuindo-se a verdadeira afirmação ao nosso embaixador. Mas diuturnamente somos brindados com muitas outras faltas de seriedades.
No momento o país atravessa diversas crises. E uma que já incomoda é a econômica/financeira, haja vista que nossa moeda tem sofrido desvalorizações seguidas, transformando-a de forma negativa em moeda desvalorizada.
Costumeiramente o dólar serve como referência para tal desvalorização. Mas quando uma moeda se desvaloriza, é em função de muita outras. Não há para onde correr. E em nosso vizinho, a Argentina, anda ocorrendo o oposto disso. A moeda deles tem se valorizado de forma surpreendente, se comparada a tempos recentes passados.
Mas para quem como esse autor, é leigo neste tipo de assunto, não custa lembrar que até 1994 o país mudou muitas vezes de moeda, sendo que neste ano, no dia 1º de Julho, estabeleceu a moeda chamada Real, que anda em vigor até os dias atuais.
E o que surpreendeu naquela data foi que de uma noite para um dia, esta nova moeda foi equiparada ao dólar, par a par. Ou seja: desta data em diante o dólar valeria um real, que foi a moeda estabelecida na data. Mas com um detalhe: até o dia anterior a isto, o dólar valia 2.750 vezes, o nosso dinheiro, o cruzeiro.
Por esses dias, o dólar deu um salto com relação à nossa moeda. Em 31 de Janeiro de 2022, o dólar valia R$5,35. Mas hoje anda valendo, no mínimo, R$6,30, o que anda desesperando a muitos. Mas será que com o histórico que possuímos em relação às desvalorizações de nossa moeda em relação ao dólar, pode-se sentir tanta preocupação assim?
Com a palavra aqueles que entendem desse assunto. Mas que o povão quer e precisa é aprender, muito, sobre desvalorizações cambiais.