O verdadeiro amor

...Ah, o amor... Essa raposa...

Quem dera o amor não fosse um sentimento, mas uma equação matemática:

EU linda + VOCÊ inteligente = DOIS apaixonados.

Não funciona assim. Você não ama outra pessoa pelas qualidades que ela tem,

caso contrário, os honestos, simpáticos e não fumantes teriam uma fila de

pretendentes batendo à porta...

O amor não é chegado a fazer contas, não obedece a razão.

O verdadeiro amor acontece por empatia, por magnetismo, por conjunção estelar.

Costuma ser despertado pelas flechas do cupido do que por uma ficha limpa.

Ninguém ama uma pessoa porque ela é educada, veste-se bem, e é fã do Caetano.

Isso são só referências.

Ama-se pelo cheiro, pelo mistério, pela paz que o outro lhe dá, ou pelo tormento

que provoca.

Ama-se pelo tom de voz, pela maneira que os olhos piscam, pela fragilidade que

nos revela quando nos espera.

Amar não requer conhecimento prévio nem consulta ao SPC.

Ama-se justamente pelo que o amor tem de indefinível.

Honestos existem aos milhares, generosos tem às pencas, bons motoristas e bons

pais de família tá assim, ó...

Mas ninguém consegue ser do jeito que o amor da sua vida é.

Portanto, procuremos ser então apenas verdadeiros, sem medo de ser e de fazer

com que sejamos felizes, buscando apenas viver o amor com o qual a vida nos

brinda!!!!

Alexandre Alamino
Enviado por Alexandre Alamino em 18/01/2008
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