O QUE LEVA POLICIAIS NO CAMINHO INVERSO?
Certamente são inúmeros fatores e qualquer tentativa de idealizar um rol, assim de improviso seria leviano, mas abordagens de individualizadas, em casos similares podem trazer o norte, por onde começar.
Analisando os casos que se acumularam na Polícia Militar Paulista, nestes dois anos e atingiram um pico deveras preocupante.
Indiscutivelmente de novo nos deparamos com o viés da banalidade da vida humana, como se as ocorrências fossem etapas do percurso traçado pelo Mário Bros, onde podemos ganhar ou comprar vidas e também fulminar pequenos dragões do mal.
Nesta linha, perfis, que profissionais da polícia publicam perseguições, prisões e tudo mais, são movidos pela gana de likes, acaba tirando-os do rumo e inclusive gerando uma competição com o serviço que deve ser prestado à sociedade!
Não é de agora que esta competição tem levado ao atendimento de interesses pessoais e até o uso da atividade pública para fins eleitoreiros, justamente nos grupos mais radicais, como foram o caso do tal sargento Fahur e delegado Da Cunha.
Isto contamina os procedimentos de muitos policiais que acabam incursionando pelo crime, quando atendem ocorrências, já é passado o momento de acabar com o exibicionismo nas atividades policiais, a lei deve ser cumprida, até porque a ação truculenta não contribui para dissuadir a bandidagem, sob o medo de serem os próximos!