A questão central do caso da moça que se recusou a ceder seu lugar na poltrona da janela do avião me leva a pensar em um mundo cada dia mais avesso a limites.
Quando uma pessoa fala “não” ela estabelece um limite, que deve ser respeitado se vivemos em sociedade: não dá pra todo mundo fazer só o que bem entende, sem entender que o outro existe e não veio ao mundo pra satisfazer nossas expectativas e exigências.
O que deveria ser compreendido como uma uma das regras estabelecidas pra se conviver em sociedade, parece coisa de outro mundo: vira polêmica. Viraliza.
Então o problema é esse: o mundo não gira em torno do nosso umbigo, mas muita gente acha que gira.
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