QUANDO "O TIRO SAI PELA CULATRA" (E NINGUÉM SE FERE!)
É muito comum entre colegas surgir casos isolados de relacionamento que extrapolam o ambiente de trabalho ou de escola, numa tentativa para "engatar" algo mais íntimo. Então o casal em questão, após algum tempo de "indiretas" ou propostas maliciosas e duvidosas, resolve marcar um encontro num campo neutro. Para fugir de qualquer constrangimento sobre apresentações familiares, apenas os dois combinam um dia bonito disponível para aquele encontro que há algum tempo tentaram marcar. Chegou o dia. O que se passava pela cabeça de cada um isto ninguém poderia imaginar, é óbvio. E o combinado aconteceu, ou seja, na hora e local marcados. Diante da clara indecisão dos dois, logo que se sentaram numa praça para a primeira conversa, ali foi plantada a semente de que "daquele mato não sairia nenhum coelho"... (Mesmo que um mais afoito estivesse com a pretensão de se alojar em alguma toca naquela ocasião!...)
Apesar daquela hora fazer bastante calor, entre aquele casal, nada de toques ou olhares insinuantes, o que transformava, paradoxalmente, numa conversa fria. Nenhuma insinuação sobre um momento íntimo, pois o assunto que pairava desde o primeiro momento era relacionado ao trabalho, trabalho e trabalho. E foi nestes termos que resolveram deixar aquele banco de praça e foram a uma lanchonete próxima onde para molhar o papo, pediram uma rodada de chope e batata fritas. Só no final do encontro foi que se tocaram, literalmente, quando mencionaram um encontro realmente íntimo que pela hora avançada já ficara para outra oportunidade. Pensando bem, foi até melhor aquele casal ter jogado muita conversa fora do que ter ido a outro ambiente e o "tiro ter saído pela culatra" devido a insegurança de ambos.