E se... (II ou III)*
E se cada dia que vivemos correapondesse a uma vida: Você teria vivido ou sobrevivido?
Eu me dei conta disso ontem, no Caminho para o Supermercado Nagumo de Calmon Viana, em que eu costumava trilhar com minha mãezinha. Ao passar pelas árvores do Reino da Garotada (entre ele e o Colégio Cooperativista), prestei muita atenção ao som produzido pela forte brisa da tarde ao roçar as folhas. Eu senti algo como a presença da voz de minha mãe, como uma Bruxa do Vento, que vive nas árvores e acima delas (como "Mary Jane" do Megadeth – Da Terra/Sobre as árvores/Posso ouvi-la me chamando). Eu descendo de bruxas – digo isso com certo orgulho, pois. Era como se minha Mãe Nut Rainha Estrela d'Alva tentasse se comunicar comigo pela Mãe Natureza (para variar...). Eu amava ir ao Nagumo com ela. O caminho era bastante marcado por paisagem bucólica, distante mas ao mesmo tempo tão próxima... Rainha! Você Vive Eterna agora! Que meu Pai esteja próximo de ti. Eu encontrei a Professora Nancy. Conversamos um pouco. Ela soube de Vossa partida.
Eu sou Grato a Vós pela Criação Amorosa e Paciência para comigo.
Em breve devo entrar em contato novamente.
À Paz Eterna Vocês Três: Mãe, Pai e Tia Marlene.
🌟🌟🌟
Nota
* Talvez eu tenha escrito o título "E se..." por volta dos idosos da década de 1990. Os principais anos dessa década (em meu Calendário Paralelo) foram 1990, 91, 92 e 93. Sendo 91 e 92 (mais especificamente até o fim de março de 1992) o período mais marcante em minha formação sentimental. Ali a música e as paixões marcaram minha vida de modo indelével. Os anos 90 acabaram em 1995. Claro: em meu Calendário Paralelo...