Entre Pontes e Abismos

No começo, éramos todos iguais, parte de uma mesma história, vivendo no mesmo chão. Mas, com o tempo, a raça nos separou, a religião criou muros, a política traçou divisões, e o dinheiro passou a nos rotular. Aos poucos, esquecemos que a essência é a mesma, e deixamos que essas diferenças nos afastem. O que nos tornava um só, agora parece nos transformar em muitos, distantes uns dos outros.

Ainda há tempo de lembrar quem somos. Podemos derrubar os muros, desfazer os rótulos e buscar o que nos une. Porque, no fim, somos apenas humanos, e a força da união é maior do que qualquer divisão que tentem nos impor.

No fim, as diferenças desbotam, e o que resta é a escolha: ou construímos pontes, ou nos perdemos em abismos.

Natal,21/11/2024

Às 13hs:40min