Perdidos na rede - BVIW

No compasso das escolas e dos livros, a tecnologia está aí para nos ensinar - desde aquela dica de bolo fofo até a síntese do pensamento socrático. Ninguém precisa mais ser uma enciclopédia para se sentir capaz de produzir algo novo. A inteligência artificial já tem catalogado todo o saber existente.

Seria o atual estágio da era da informação uma ameaça à inteligência humana? Não. Deixa claro que só a inteligência humana tem o dom da originalidade, do ineditismo, da individualidade criadora e criativa. É, na verdade, um convite a pensarmos mais. Não precisamos sobrecarregar a cabeça com tanta informação. Sugere, com sua ajuda, que está na hora de pensarmos em soluções eficazes para as nossas angústias. Porque o avanço científico e o humano têm que andar de mãos dadas.

É possível sermos mais felizes? Sim. É um sonho tão antigo quanto a fúria dos deuses. Empolgados, pensamos que as redes sociais seriam o fim da solidão. Mas só trouxeram diálogos reticentes: top, talvez, vdd, bj, sdd. Muitos fakes e makes. Essa superficialidade tem nos levado de volta aos primórdios da baixa autoestima existencial. Quem é você? Quem sou eu nessa imensidão? Rolamos a tela do celular sem ler, sem ver. E o que pesquisar? Em termos práticos, nada. Estamos procurando por nós mesmos.

Tema: O que pesquisar?

Maria do Carmo Fraga (Mariana Mendes)
Enviado por Maria do Carmo Fraga (Mariana Mendes) em 20/11/2024
Reeditado em 21/11/2024
Código do texto: T8201236
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2024. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.