METÁFORA MODERNA
EIS
do que devo compenetrar-me bem: SOU fruto de uma árvore milenária e assumo minha condição transitória, mística e
transcendental.
É certo que venho da semente de meus antepassados e é certo também que tudo é passageiro, vulnerávele e fugaz.
Aqueles pensamentos de muito antes d'eu nascer já não existem mais. O pensamento explodiu, sacudiu o mundo, agitou,
superou, evaporou, transformou, formou, estudou, viajou, foi-se.
HOJE OS TEMPOS SÃO OUTROS!
Eis do que devo compenetrar-me bem, sempre e seguramente: SER fruto, SER semente, o caule e a seiva. TUDO
CONECTADO - Uma árvore com a outra.
O Passado, meus antepassados, me plantaram nesta Terra Lunática, Solar, Sistemática, Temática.
A Matemática, a f ísica, a química e a biologia nos concentram na matéria, enquanto o éter, o céu e o infinito nos remetem ao
espaço sideral, acima e abaixo, espaço por todos os lados.
Esta metáfora nem tão moderna mais, mostra que não somos frutos da imaginação nem da inteligência artificial.
De artificial, já basta o dia-a-dia, este incontestável cotidiano, entra ano e sai ano.
Se penso, de verdade, viemos pra mudar, medir, planar, viver, conectados.
Tocar as palavras, manuseá-las livremente, não interessa a idade do pensamento.
Perante o COSMOS,
SOMOS poeira.