METÁFORA MODERNA

EIS

do que devo compenetrar-me bem: SOU fruto de uma árvore milenária e assumo minha condição transitória, mística e

transcendental.

É certo que venho da semente de meus antepassados e é certo também que tudo é passageiro, vulnerávele e fugaz.

Aqueles pensamentos de muito antes d'eu nascer já não existem mais. O pensamento explodiu, sacudiu o mundo, agitou,

superou, evaporou, transformou, formou, estudou, viajou, foi-se.

HOJE OS TEMPOS SÃO OUTROS!

Eis do que devo compenetrar-me bem, sempre e seguramente: SER fruto, SER semente, o caule e a seiva. TUDO

CONECTADO - Uma árvore com a outra.

O Passado, meus antepassados, me plantaram nesta Terra Lunática, Solar, Sistemática, Temática.

A Matemática, a f ísica, a química e a biologia nos concentram na matéria, enquanto o éter, o céu e o infinito nos remetem ao

espaço sideral, acima e abaixo, espaço por todos os lados.

Esta metáfora nem tão moderna mais, mostra que não somos frutos da imaginação nem da inteligência artificial.

De artificial, já basta o dia-a-dia, este incontestável cotidiano, entra ano e sai ano.

Se penso, de verdade, viemos pra mudar, medir, planar, viver, conectados.

Tocar as palavras, manuseá-las livremente, não interessa a idade do pensamento.

Perante o COSMOS,

SOMOS poeira.

florencio mendonça
Enviado por florencio mendonça em 19/11/2024
Código do texto: T8200212
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