MÃO NA MASSA

Francisco de Paula Melo Aguiar

Os tempos são outros, já não se ensina como antigamente.

A torta ou a direita se ouve isso por aí.

Aí começa o blá-blá-blá de que no tempo de "A" se ensinava matemática, gramática, ciências e estudos sociais, etc.

Enquanto no tempo de "B", quem não respondesse a sabatina de matemática ou a chamada de qualquer disciplina ou matéria era punido com uso de reguadas ou bolos nas mãos, por isso o aluno estudava com medo de apanhar dos professores ou do colega que respondesse certo o que foi respondido errado pelo outro aluno de mesmo nível e classe escolar.

E isto é tortura atualmente, crime inafiançável.

E isto era um absurdo este tipo de comportamento como método de ensinar e aprender, onde quem não aprendesse com amor "aprenderia" na dor.

Isto era ao algo análogo ao ouvido de marcador com ferro quente com o nome do dono do escravo brasileiro em tempos próximos passados.

Então, o professor do século XXI pode e deve desenvolver o potencial dos seus alunos, por exemplo, usando o laboratório personalizado em suas disciplinas ou matérias, inclusive usando a sala de aula invertida onde os alunos passam a ser o centro da atenção de seus professores para fazer os esclarecimentos devidos, fechamentos e conclusões gerais sobre às possíveis dúvidas surgidas.

Assim o chão da escola deixa de ser uma competição desgastante para uma aprendizagem colaborativa, pensamento crítico, resolução de problemas e exploração criativa em qualquer disciplina ou matéria, como por exemplo em Matemática.

E pode ser feito muito mais, basta que o professor motive ou desperte os alunos em suas falas em sala de aula, claro sem ameaças ou punições de quaisquer espécies.

Em síntese, cada professor é um laboratório ambulante e bem assim cada aluno em tempos de Internet, redes sociais, etc, tudo isto se bem usado por docentes, discentes e pelos pais, a educação e instrução é ou "seria"um jardim, pode ser o terreno adubado para começar nascer maravilha, rosa, cravo, margarida, girassol, bem-me-quer e menos mal-me-quer, quiçá, tudo isto e muito mais é possível.. É importante, o professor imaginar seus alunos visualizando conceitos matemáticos, conceitos gramaticais, etc, resolvendo desafios em equipe e aplicando o que aprenderam de forma interativa e divertida. O que anda faltando mesmo na sala aula, nos parece que é o professor motivar seus alunos a botar a mão na massa, se é que o professor do alto de seu conhecimento científico sabe o que é isto para ambos aprenderem juntos.

FRANCISCO DE PAULA MELO AGUIAR
Enviado por FRANCISCO DE PAULA MELO AGUIAR em 19/11/2024
Reeditado em 19/11/2024
Código do texto: T8200036
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