O JOGO DA VIDA

Fazer cinquenta anos é muito bom, eu já fiz tem um tempo e muito pouca coisa mudou, a não ser a barriga que cresceu além da conta. No mais, tudo está bem, sem maiores prejuízos.

Outro dia li em algum lugar que os cinquenta anos são os novos quarenta, discordo, quarenta é quarenta e cinquenta é cinquenta, fases distintas da vida, a minha começou quando eu nasci, e segue firme enquanto estou envelhecendo. É bom envelhecer, tenho um bom tempo percorrido de vida e experiências acumuladas, por outro lado tenho ainda muito tempo pela frente a percorrer e novas experiências e coisas a conquistar agora e no futuro, a vida não acabou e nem eu fui tolo de acabar com a minha vida, sou ativo e faço coisas novas.

Tenho a cabeça de um senhor de cinquenta anos, lógico, mas não estou preso nela, eu respiro novos ares, aprendendo, afinal sempre há algo novo a fazer e enquanto tiver vida e saúde me jogo, sem dúvida. Assim, a cabeça de cinquenta anos, mantém o frescor da busca por novos caminhos, feita com mais tranquilidade do que quando eu era mais jovem e tinha pressa das coisas. Inverteu-se, quando eu podia ter mais calma eu era apressado, agora, que pelas circunstâncias, eu, talvez, deveria ter mais pressa, sou mais paciente, experiência, caros leitores. Experiência é tudo em tudo!

Uma dica a quem chegou aos cinquenta e se acha velho e acabado: o jogo não termina enquanto o juiz não apita o seu final, portanto enquanto o tempo está rolando, procure fazer gols, quantos forem possíveis, aproveite o tempo que você tem e jogue feliz e disposto o jogo da sua vida!

Celso Ciampi
Enviado por Celso Ciampi em 18/11/2024
Código do texto: T8199426
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2024. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.