A Escultura*
(A Meus Pais; à Tia Marlene; a Carl Siq; e a Carlos Eugênio Ferreira – o Poeta de Recreio/MG)
Não sei se é cedo para sair (chove). E procurar por ti num dos caminhos que trilhávamos para ir fazer compras no supermercado lá ao longe...
Não é mais tempo de olhar para trás. Isso faz muito mal. É tempo de procurar pelo Teu Amor dentro de mim. De buscar o Amor de meus Mestres Paternos que vive em meu coração. É tempo de Silêncio Reflexivo. Tempo de Oração. Uma prece sem pressa.
Escrevivia ao Vento
Luz do Momento
Em constante reflexão
Agora releio o que me lembro
De Nossa breve união
Ainda é cedo nalgum ponto do mundo
Mas já é tarde – a cada novo segundo...
Passam-se as Eras, os Hinos, os Sinos, as Esferas; os Trilhos per-manecem (são caminhos para os que Vem-e-Virão)
Será só imaginação –
Olhar para o Futuro e vê-los abraçados?
Dinheiro nenhum no mundo paga isso –
É preciso desarmar as pessoas como se não houvesse amanhã –
Em seu Templo
A Paz segue em Paz
Segura de Si
E ipso facto se apraz...
Que é isso, Rapaz?
Estás a sonhar com o Amanhontem?
A Casa de Tia Marlene eu a reencontrei no Sebo WV Discos e Livros
Junto com o portal para um sebo no Anhangabaú aqui em casa!
Sonha, sonha, Homem com Coração de Menino!
Sonha teu Caminho
Recebe teu Destino!
Coração hesitante –
O Sonho dorme agitado
Perturbado por sua posição na Procissão dos Dias
O Livro para Chegar à Luz –
(...)
Nota
* Eu quis um título à lá Legião Urbana