O CÉU
O CÉU
Um palestrante perguntou a uma plateia de jovens: Quem quer ir para o Céu?
Todos responderam, em uníssono: Eu, eu...eu.
A seguir, modificou, um pouco, a pergunta. Quem quer ir agora?
Fez-se um grande silêncio. O grupo todo queria o Céu, mas não agora.
A morte é a barreira que nos separa do céu, mas ninguém tem coragem de enfrentar a morte. No entanto, o céu já começa aqui e pode ser alcançado, dependendo apenas de uma mudança de vida. Essa mudança é a troca do egoísmo, pelo amor.
Conhecemos a frase, há mais alegria em dar do que em receber. Mas poucos tem coragem de se aventurar por esse caminho. Veem apenas as perdas e a renúncia a bens materiais, sem enxergar a satisfação interna que se tem, ao fazer alguém sorrir, a sensação maravilhosa de estar fazendo a diferença na vida de outros.
A mensagem do julgamento, na Bíblia, é mais que a promessa do céu, e a ameaça do inferno.
É uma regra de amor; é uma orientação de como se conseguir a verdadeira felicidade, aqui na terra. A salvação, ou a condenação, é o resultado do céu vivido na terra, ou do inferno que aqui criarmos:
- Eu tive fome, tive sede, estava nu, sem teto, doente e prisioneiro e você cuidou de mim; me amou. Quem procede assim, já começou a viver o céu, na terra, pois encontrou a alegria de viver.
- Eu tive fome, tive sede estava nu, sem teto, doente e prisioneiro e você me ignorou. Quem vive dessa forma, nunca é feliz; já tem o inferno, na terra, pois vive focado em si mesmo, não tem um ideal que o realize.
Por isso a mensagem de Cristo não é focada, unicamente, em salvação e condenação. Mas em amar a Deus e ao próximo. Quem vive esse Amor, encontrou o Paraíso, na terra e, um dia, subirá ao Paraíso Eterno.
O Natal está chegando. Quantas famílias passando por tantas necessidades. No Brasil há um bolsão de miséria de cerca de quarenta milhões de pessoas.
Feliz aquele que vê, no pobre e necessitado, a figura do Cristo.
Muito mais pobre, que os pobres, é aquele que tem olhos, mas não vê.