ALTOS & BAIXOS
Francisco de Paula Melo Aguiar
A visão existencial ou presença de vida tem significados diferentes para cada indivíduo, porque a vida é o que o indivíduo lhe atribui no amor e na dor.
Entre altos e baixos cada indivíduo se estabelece e disso ninguém lhe tira desde que o mundo é mundo.
E assim vive ainda nos dias atuais cada passageiro do tempo, seja letrado ou iletrado, às necessidades básicas são as mesmas para que os racionais e os irracionais tenham vida com abundância de altos e baixos.
Na concepção de Dostoiévski, a vida é o inferno.
Na visão de mundo de Sócrates, a vida é um teste.
E o filósofo Aristóteles, diz que a vida é a mente.
Enquanto Nietzsche, síntetisa dizendo que a vida é poder.
Já Sigmund Freud, o pai da Psicanálise menciona que a vida é a morte.
O que Marco Aurélio diz que a vida é a ideia.
E Pablo Picasso, sem gaguejar define que a vida é a arte.
O que Gandhi, sem bater às pestanas diz que a vida é o amor.
Enquanto o filósofo Schopenhauer discorda e sem sombra de dúvidas para ele a vida é o sofrimento.
E ai a coisa pega em Bertrand Russell, porque a vida é competição, a nosso ver a mais selvagem de todas definições sobre o ato de respirar.
O que Steve Jobs vem nos dizer que a vida é a fé.
E se não bastasse na visão de Einstein, a vida é simplismente conhecimento.
E o nosso Stephen Hopkins, nos afirma que a vida é esperança, porque tudo pode ser um dia diferente de hoje.
E Kafka. O homem da metamorfose, conceitua a vida como sendo os começos de tudo que que fazemos, porque tudo tem a primeira e a última vez.
Em síntese, já para o filósofo do senso comum, a vida é ter comida para satisfazer a fome, nem que seja roubando a merenda alheia, porque para este tipo de indivíduo a vida é a fome.