Ainda estou aqui, o filme
Um retrato fiel do Brasil de ontem, das trevas, que tantos sonham trazer de volta.
A história de uma família feliz destruída - mas que nunca se rendeu, lutou e sorriu encontrando no "sorrir sempre" uma forma de resistir - pela força do Estado não é nova; se repete continuamente num mundo que não entende "o mal que a força sempre faz" (Belchior).
Fernanda Torres em mais uma interpretação primorosa; Fernanda Montenegro então, o sorriso apenas insinuado ao final do filme merece um Oscar. O Brasil - ulstrajante - que deve ficar no passado está ali, passado a limpo.