Prelúdio de uma História
No crepúsculo da vida, onde o dia se despede e a noite sussurra segredos, encontro as sombras dançando como antigas amigas. É nesse momento, quando a luz do sol se dilui em tons de laranja e roxo, que me lembro do que realmente importa: o amor que vivi, as memórias que guardo.
As recordações se entrelaçam em minha mente, como folhas secas levadas pelo vento. Cada risada, cada lágrima, cada toque suave em um rosto querido; tudo isso compõe o meu último verso. Um verso que não se refere a uma despedida, mas a um eco profundo da vida que foi e que ainda pulsa em meu coração.
Quando olho para trás, percebo que o amor não é apenas um momento; é uma entrega total. É a paixão que se tece entre olhares e gestos, transformando a dor em poesia. As lágrimas que derramei se tornam pérolas preciosas, refletindo a beleza dos risos compartilhados e das dificuldades superadas. Cada experiência, cada instante vivido se transforma em um legado eterno, um testemunho de que amar é, de fato, a maior mágica da existência.
Assim, ao encerrar mais um capítulo da minha história, onde o tempo não apaga, mas intensifica os sentimentos, encontro o meu último verso. Ele ressoa como uma canção que nunca se cala, lembrando-me de que o amor se reinventa, mesmo nas entrelinhas do que foi e do que ainda é. Aqueles que partiram permanecem comigo, e a esperança se alimenta desse amor que nunca se acaba.
Portanto, mesmo quando a canção parece chegar ao fim, lembro-me de que o último verso de amor é apenas o prelúdio de uma nova melodia que ainda está por vir.