Hora de Reflexão
QUANDO a gente adentra no outono da vida e consegue, apesar dos pesares, manter a memória e a lucidez, sabe perfeitamente que o mundo não vai acabar por causa de eleições. Pelo contrário, elas são positivas para evitar as ditaduras. Então não adianta tanta excitação e nem tantas análises, gráficos, mesas redondas e outros salamaleques mediáticos. Ganhou, ganhou, perdeu, perdeu. E priu.
Mas dentre os líderes políticos deve haver algum tipo de reflexão. E ela deve focar num ponto: das urnas do primeiro e segundo turno não emergiu nenhum líder e nenhum dos antigos saiu vitorioso. As eleições municipais têm características próprias, locais. Mais: o poder é efêmero. É como nuvem.
É claro que foi mais comentado o pleito em São Paulo, mas por um dado irracional, os votos de Pablo Marçal. O voto porra louca. É o descrédito na democracia. É preciso conter essa loucura. William Porto. Inté.