A MÉDICA QUE NÃO CONSEGUIU MATAR SEU PACIENTE
Uma verdade incontestável é que, infelizmente, em toda profissão, seja ela qual for, sempre houve, há e haverá bons e maus profissionais. E o que é mais lamentável é que, em alguns casos, sempre quando a "bomba" estoura logo surge a pergunta que não quer calar, que é: "Quem diria, quem imaginaria que fulano (a) de tal seria capaz de fazer isto ou aquilo?". Pois é, mas como reza o adágio: "De longe, todas as montanhas são azuis". Vamos a este caso verídico, omitindo os nomes verídicos dos envolvidos.
Aconteceu num dos inúmeros hospitais de uma grande cidade brasileira, mas poderia ser de qualquer outro país. Uma médica, aparentemente muito educada, atenciosa, mas sem o conceito de eficiente, segundo os demais funcionários que faziam parte da sua equipe, de vez em quando cometia alguns erros no exercício da sua profissão que alguns chegavam a duvidar da autenticidade do seu diploma e do seu Juramento de Hipócrates. Alta médica fora de contexto e repentina com paciente visivelmente sem condições de terminar um tratamento em casa; dúvidas comportamentais sobre alguns pacientes e assim por diante. Até que certo dia ela teve o desplante de avisar à sua equipe que paciente x da enfermaria y estava com os dias contatos para "falar com São Pedro". Pediu sigilo absoluto, mas pedia que ficassem de olho nele. A princípio, alguns não entenderam aquela sua admoestação. E através do prontuário do respectivo doente "condenado" por aquela médica de atitude estranha, ninguém chegava a nenhuma conclusão sobre aquela terrível previsão e continuavam trabalhando normalmente, mas, conforme ela pediu, sempre atentos ao estado daquele paciente. Alguns chegavam a ter até dó dele. Mas, antes do dia previsto para a "partida" dele para outra melhor, eis que que ele recebeu uma manifestação Divina, após uma visita de uma pessoa da Igreja que a família dele frequentava, pois na mesma noite, após aquela oração fervorosa feita por aquela pessoa, o seu caso deu uma reviravolta repentina que deixou todos os funcionários daquele plantão boquiabertos. Ele teve uma súbita melhora que forçou aquela médica futurista, autora daquela previsão sem nexo a lhe dar Alta no mesmo dia. Depois que ele voltou todo sorridente ao seu lar, alguns funcionários daquela equipe não perdeu a chance de fazer uma brincadeira bem- humorada se não fosse trágica, falando para aquela médica num horário de descontração na hora de um cafezinho: "E aí, doutora, não foi desta vez que conseguiu mandar o seu paciente ir falar com São Pedro?"
Sem maiores comentário. O café quase que queima a sua garganta! E ficou o dito pelo não dito.