TRABALHANDO DURO ... DIA E NOITE!

 

   E assim é finalizado o meu dia:
      Do caixa a que s’encontra ...  em alta
               Glórias a Deus!
        Pelo que ninguém acertou os bichos em minha banca
    Dirijo-me, pois, ao meu banco onde deposito o soldo das apostas

         Quanta felicidade!

 



      Retorno, então, para a casa a que tomo uma bela ducha
  E barbeio-me, a untar-me, em seguida, com as fragrâncias d’uma

          refrescante colônia
   Sapatos engraxados, cabelos escovados, unhas cortadas e polidas
          Do mundo e do tempo a que cobram nossa melhor imagem
     E, em seguida, visto o terno, a dar o último nó em minha gravata
               Estando-me, portanto, inteiramente alinhado
            Não, não posso me atrasar
     As ovelhas de meu rebanho m’esperam ansiosamente
          A que me aguardam no “Templo dos Milagres” (minha [amada] igreja)
       E assim s’inicia hoje a minha [outra] noite!

 


               
                Contudo, mal posso esperar a noite seguinte
           Do turno a que retornarei para a boate
              D'outros negócios a que me tenho
                 Outras “ovelhas” (digamos assim) me aguardam
              Estas um tanto mais fogosas, salientes
                Deste meu vulcânico redil
         Deste meu outro e mais prazeroso aprisco...

 



               E, deste modo, trabalho duro e ofegante
                     Dia e noite... noite e dia... (interminavelmente)
                Onde durante o dia sou bicheiro,

       e às noites sou o pastor de minha igreja ... e também cafetão

 


              

27 de outubro de 2024

 

IMAGENS: INTERNET

 

*******************************************

 

FORMATAÇÃO SEM AS ILUSTRAÇÕES

 

TRABALHANDO DURO ... DIA E NOITE!

 

   E assim é finalizado o meu dia:
      Do caixa a que s’encontra ...  em alta
               Glórias a Deus!
        Pelo que ninguém acertou os bichos em minha banca
    Dirijo-me, pois, ao meu banco onde deposito o soldo das apostas

         Quanta felicidade!


      Retorno, então, para a casa a que tomo uma bela ducha
  E barbeio-me, a untar-me, em seguida, com as fragrâncias d’uma

          refrescante colônia
   Sapatos engraxados, cabelos escovados, unhas cortadas e polidas
          Do mundo e do tempo a que cobram nossa melhor imagem
     E, em seguida, visto o terno, a dar o último nó em minha gravata
               Estando-me, portanto, inteiramente alinhado
            Não, não posso me atrasar
     As ovelhas de meu rebanho m’esperam ansiosamente
          A que me aguardam no “Templo dos Milagres” (minha [amada] igreja)
       E assim s’inicia hoje a minha [outra] noite!

             

                Contudo, mal posso esperar a noite seguinte
           Do turno a que retornarei para a boate
              D'outros negócios a que me tenho
                 Outras “ovelhas” (digamos assim) me aguardam
              Estas um tanto mais fogosas, salientes
                Deste meu vulcânico redil
         Deste meu outro e mais prazeroso aprisco...


               E, deste modo, trabalho duro e ofegante
                     Dia e noite... noite e dia... (interminavelmente)
                Onde durante o dia sou bicheiro,

       e às noites sou o pastor de minha igreja ... e também cafetão

 

              

 

27 de outubro de 2024

O Pincel e a Paleta
Enviado por O Pincel e a Paleta em 27/10/2024
Reeditado em 27/10/2024
Código do texto: T8183082
Classificação de conteúdo: seguro