ADEUS, CHAMINÉ AMBULANTE.
Escrevo e digo esta frase com o peito cheio e ao mesmo tempo livre daquela fumaça maléfica que procurei tragar por mais de 30 anos. Graças a Deus, que me enviou um sinal nítido, quando dei entrada num hospital e quase fui recebido por São Pedro, que pelo sinal Divino me mandou jogar fora o maço de cigarro que ainda trazia no meu bolso naquela hora. Portanto, há mais de 8 anos que abandonei o tabagismo, deixando de ser mais uma chaminé ambulante entre tantas outras que ainda perambulam pelas ruas e avenidas de qualquer cidade. E sempre que faço a minha caminhada diária e me deparo com alguém soltando baforadas e poluindo mais ainda o ar, fico naquela situação contida de não criticar tal pessoa, pois cada um sabe de si e a hora de cada um abandonar o tal vício é sempre uma atitude individual. Lembro sempre que em circunstâncias assim evito de apontar o meu indicador para uma atitude degradante, pois tenho certeza que a minha própria mão apontará meus três dedos para a minha pessoa como quem diz: tire primeiro a trave do teu olho.