"O PECADO DA OMISSÃO".

Reconheço que estive omisso por muitos anos, nunca votando, embora participando de muitas eleições, trabalhando.

FUI MESMO OMISSO?

Hoje, ultra maduro sei que não, desnecessário mesmo o arrependimento eficaz, instituto do direito penal que isenta de pena quem aborta o crime tentado, não se consumando.

Ninguém ou nenhuma ideia me colocaram expectante quanto a reais mudanças. Nunca ela surgiu, e nem que fosse como aposta, como fez Pascal e já declinei em crônica, para acreditar que daria certo ser gnóstico, compraria esse bilhete para o céu, e nada perderia em sua última viagem se algo diferente não se descortinasse. Nem estamos no limiar do céu, e existindo, quem sabe, na porta do inferno?

O que vi e vivi com o que está sendo servido sempre me fez acreditar, por certa juventude minha, em mudança, o que ainda me incomoda.

Me enganei e fui algoz de mim mesmo, pois não me era dado acreditar.

Alijar tudo isso que me repugna, me faria jubilado por tudo que dei ao serviço público eleitoral, mesmo sem votar.

Só ganhei tempo de serviço federal, sendo vinculado ao Estado do Rio. Poucos sabem, é justiça especializada federal que praticamente só existe no Brasil, COM ALTOS CUSTOS, em outros países conflitos de interesse eleitorais são decididos pela justiça comum.

Não tenho em que acreditar e em quem posso acreditar. Tudo piorou muito. Muitos conhecem bastante o estado de coisas em que vivemos, eu conheço MUITO, suas entranhas, está revelada pelos tribunais. Não há mais nenhum respeito por nada. Mas me me vanglorio de ser adjetivado pela massa ignara que ainda perfila com a ruptura confessada e tentada, nos "Fóruns" exóticos, de ser um fascista. Isso nos velórios dos regimes que não se realizam mais, foram defenestrados por João Paulo II, quando hoje se celebra ele como Santo. PASMEM, que unido a Gorbachev, conhecido líder, sepultaram a "cortina de ferro", que era de vidro, o "Muro de Berlim" e toda a "ideia" impossível; pois ninguém é igual em dons e predicados, mas só como pessoa.

Mais ainda, tendo cidadania italiana e tendo meus avós vividos esses tempos na velha Itália. ririam dessa estupidez, a arrogância da incultura. A incultura é tolerável, compreensível, pelo simples motivo que pessoas não entendem o que leem, se leram história, mesmo sem estudarem um pouco, pois é impossível confundir liberalismo com fascismo. Ler e estudar são coisas diferentes. Vivemos uma massa azeda e rasteira de desconhecimento histórico total.

Celso Panza
Enviado por Celso Panza em 23/10/2024
Reeditado em 23/10/2024
Código do texto: T8179888
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