Geração Kollynos

Eram vários os sábados do fim de semana, em que Júnior, Antônio José, Bibi, Betoca e Higino se intocavam  no quintal de pouco mais, que quatro metros, com resto de pedras, dois jambeiros mirrados e algumas plantas rasteiras, para externar, soltar a criatividades alçadas as variações de entretenimentos da tv.

Quando Júnior era batman, Betoca o Robin...quando Antonio José era o monstro, Júnior era o Ultramem, quando Júnior era Jerônimo, o herói do sertão, Betoca era o moleque Saci, que Antônio José, Bibi e Higino prendiam e amarravam nas árvores, para o Jerônimo vir soltar.

Desse tempo, ainda viria a surgir como fundamental, o tempo dos times de botões, feitos a mão, onde os já jovens adolescentes como Aldenir, Tinho, Adevaldo, entre outros encabeçavam uma competição, como se fosse nacional, onde o Aldenir tirava de molde de um álbum de figurinhas a tão almejada taça Brasil, para os jogos se efetivarem,  dia a dia.

Não muito além, de dar vida aos personagens do zorro, Durango Kid, Robin Hood, como também a Swat  e forjar a época da Cinderela, novela televisionada pelo SBT, influenciando aquela geração,  onde os meninos, Higino, Carequinha, Botinha e Betoca comandados pelo Júnior, eram os gatos e o ratos que ficavam por conta do Abelardo, Paulinho,  Pedrinho e outros a construir toda aquela horda de aventura.

O melhor de tudo mesmo ficava por conta dos contratos assinados pra jogar nos times da rua, como o Botafogo,  Cosmos   Flamengo,  Fluminense , entre outros, que acirravam as rivalidades e davam o norte, através do esporte para cada garoto daquela época e tornava a Bernaldo Couto,  o palco de grandes homens e personalidades éticas. Cujo tempo e o vento escreve saudades imutáveis.