Com suas lindas asas angélicas, ganhas a partir da quarta fase da saga, Sailor Moon contempla a grande cidade de Tóquio. 

 

Façam a comparação

 

Vocês vão entender porque faço campanha contra o fenômeno dos super-heróis norte-americanos e seus quadrinhos e filmes teratologicos e porque defendo a japonesa Sailor Moon como a super-heroína que passa valores de verdade e não propaga ódio, violência e outros contra-valores.

 

 

Batman contemplando Gotham City. Comparem a agressividade latente, os músculo visíveis através do traje e o aspecto geral sinistro, com a singeleza e o aspecto inocente da Princesa da Lua Branca.

 

Sailor Moon com sua gatinha falante Luna. Reparem no coração formado pelo penteado e a tiara.

 

 

 

A agressividade de Wolverine está explícita em suas garras e atitudes. 

 

 

A alegria e a luminosidade de Usagi Tsukino, a Sailor Moon. Uma super-heroína que não faz parte da cultura da violência. E é mais poderosa que qualquer super-herói.

 

O próprio nome desse aí já diz tudo!

 

Com suas amigas, Sailor Moon invoca o poder da luz para enfrentar o mal.

 

 

A cambada da DC desembestada. Será que isso pode fazer bem a crianças e

adolescentes?

Os Vingadores: seu filme é um espetáculo deplorável de violência e destruição generalizada.

 

Antigamente os super-heróis norte-americanos eram infantis. Suas aventuras poderiam ser tolas e mambembes, mas eram bastante inocentes. Com o tempo foram "adultizando" esses personagens que se tornaram cada vez mais macabros e violentos. Atualmente até as capas das revistas de super-heróis que infestam nossas bancas dão medo. Em vez de valores, passam cinismo e agressividade, envenenando as novas gerações.

 

Miraculous Ladybug (a Joaninha Milagrosa), francesa, é uma exceção luminosa ao padrão truculento dos super-heróis. Ela segue a linha de Sailor Moon.

 

Sailor Moon em atitude de oração.

 

Como personagem do bem, Sailor Moon tem atitudes surpreendentes que frisam sua bondade, generosidade, senso de justiça e coragem. Seu mais recente filme, na verdade uma duologia (dois filmes de longa metragem), "Sailor Moon Cosmos", de 2023, focaliza a Guerra das Sailors desencadeada pela Sailor Galáxia que, pervertida por um pacto demoníaco, busca o poder absoluto na Via Láctea, corrompendo algumas sailors (as guardiães do universo da cosmogonia de Naoko Takeuchi) e arregimentando falsas sailors a quem ela deu poder. Numa cena antológica, Sailor Moon, tentando alcançar a fortaleza de Galáxia no centro da Via Láctea, é desafiada por uma sailor que acusa a ela de ser a culpada pelo conflito, porque, por Sailor Moon, outras lutavam.

Diante dessa acusação, sem demonstrar ódio nem raiva, Sailor Moon diz algo surpreendente e inesperado, que põe a outra a seu favor:

"Se você acha que eu sou a culpada pela guerra, então me mate."

Realmente, ao longo da saga em várias ocasiões Sailor Moon admitiu se sacrificar pelo bem dos outros. Aqui, ela acaba decidindo que seu sacrifício não traria fim à guerra se Galáxia não fosse contida.

Mas não há nada que de longe sequer lembre a violência desenfreada e estúpida que se vê nos filmes de super-heróis. Aqui, prevalece a doçura da protagonista, que mantém a pureza de sua missão ao longo de toda a série.

Não seria melhor abandonar os personagens DC e Marvel e prestigiar Sailor Moon e similares, como as Tóquio Mew Mews, as Winx, Kim Possible, Ladybug e outras dessa linha? Já existe violência demais no mundo real. Por que alimentar nossa imaginação com mais violência?

 

Demolidor, Wolverine e Avengers são personagens da Marvel. Batman, Superman e outros são da DC. Ladybug criada por Thomas Astruc na França. Sailor Moon criada no Japão por Naoko Takeuchi.

 

Sailor Moon abraça sua filhinha Chibiusa: ternura e sutileza na Guerreira do Amor e da Justiça.