O Encontro do Destino
Andei por tantas ruas, tantas cidades, tantos corações... parecia que meus passos ecoavam sempre na mesma batida: um compasso solitário, sem destino certo. Eu andava, andava e, apesar de saber que buscava algo, não sabia ao certo o que era. O mundo parecia grande demais e, ao mesmo tempo, vazio. Prometi a mim mesmo que, um dia, a felicidade viria. Fiz, fiz, fiz essa promessa em silêncio, como quem joga uma moeda num poço profundo, sem ver o fundo, mas torcendo para que, de lá, um milagre surgisse.
E então, num dia comum, quase sem aviso, eu a vi. Aquele momento que muda tudo. Não foi um encontro com fogos de artifício ou violinos tocando ao fundo. Não, foi algo muito mais simples, mas também muito mais profundo. Era como se o mundo tivesse finalmente tomado forma, como se aquele compasso solitário dos meus passos tivesse encontrado sua melodia. Achei, achei, achei a metade que completava minha jornada, o sentido por trás de cada promessa que fiz ao longo do caminho.
Ela não é apenas um amor. Ela é a razão, o início e o fim de cada um dos meus dias. Eu sou, sou, sou feliz com ela. Não porque prometi ser, mas porque ela é o que sempre procurei, mesmo quando não sabia o que buscava. E agora, ao lado dela, percebo que meu destino nunca foi incerto. Sempre foi ela. A promessa que fiz já não é mais um desejo ou um sonho. É realidade. Prometi ser só dela, e sou, sou, sou.
Hoje, moro com meu amor, e a saudade que antes era minha companheira de viagem ficou para trás. Dei um fora nela, deixei-a em alguma curva distante do passado, porque agora, finalmente, encontrei a felicidade. O destino, às vezes, gosta de nos fazer andar sem rumo, só para nos preparar para o momento em que o caminho certo aparecerá. E, quando isso acontece, a caminhada se transforma em dança.