Não dá para entender o comportamento do brasileiro - segundo pesquisas argentinas

Pesquisas de um jornal argentino associado a ONG 177 afirmam que o brasileiro fala mal do Brasil - no Brasil. Lá fora, é só elogios. Vejamos as narrativas e conclusões.

Só no Brasil, tem jabuticaba (a melhor fruta do mundo) e o jogo do bicho, que é uma aposta inteligente e honesta.

Isso nas conversas lá fora. Aqui o brasileiro reclama do jogo. - Sonhei com coelho e joguei a centena dele a semana inteira e não veio. Quando não joguei, deu na cabeça. Coisa de bicheiro ladrão! E por que tem camelo, tigre, leão, elefante e urso se na fauna brasileira não existe?

Lá fora lembra que temos a cidade mais bela do mundo - Rio de Janeiro. A maior e mais rica floresta do mundo - a selva amazônica; a riqueza em todos os sentidos dos dois estados mato-grossenses; da alegria, beleza e gastronomia da Bahia; produzimos 98% do nióbio consumido no mundo – um minério utilizado em quase tudo e que temos orgulho em propagar ao mundo que o inventor o chuveiro elétrico (água quente) é um brasileiro (Francisco Canho) e, com alegria, de onde se originou o nome Brasil.

Quando no Brasil, diz sem titubear que o Rio é um covil de gente má; que a Amazônia é um criadouro natural de insetos que transmitem doenças de ‘tudo’ que é tipo; que o calor dos ‘Mato Grosso’ não deve nada ao inferno; que não visita mais a Bahia porque as mulheres cobram para tirar fotos e sorrir pra gente. E aquela comida é tão apimentada que se um dia Putin a provasse, mandaria bombardear todos os restaurantes ou quiosques. Sobre o nióbio: que o Brasil nem sabe ao certo sua importância e o vende a preço de banana; que não entende por que o chuveiro elétrico é tão caro e não existir chuveiro com água gelada para regiões quentes? E que nunca ninguém viu o pau brasil e que deveria ser batizada de ‘árvore’, e não pau.

Sobre a jabuticaba a pesquisa diz que o brasileiro não come mais que cinco ou seis frutos e alerta que quem abusar terá problemas severos no banheiro. Futebol e carnaval não aparecem na pesquisa.

Resumindo o estudo: É público e notório é que os argentinos não morrem de amores por nós.