POR FAVOR, DEIXE O SEU CÉREBRO NO GUARDA-VOLUMES

 

“Que época terrível é esta, onde idiotas dirigem cegos?!”

(William Shakespeare)

 

   Caminhando calmamente vou ... pelas ruas e avenidas da cidade

 

   E assim seguindo ... a passos tranquilos e cadentes

 

   Confesso que gosto d’estar a sós [comigo], oh, sim! e como eu gosto!

   Porém, nunca d’outros ... “isolado”

   Existe (oh! sim) uma grande diferença entre querer, às vezes, estar “sozinho”

   e desejar ficar [sempre] d’outros “distante” (ou [deles] ... "desligado")

 

   E que ninguém venha me interpretar de forma equivocada:

   Não qu’eu orgulhoso seja a ponto de não querer a companhia d’álguém

   Sou, na verdade, como um “monge solitário”

   A saborear do prazer de conversar comigo [sempre]

 

   Mas, oh! que ninguém s’engane em achar qu’eu não gosto das pessoas

   Gosto, sim

   E aprendo [muito] co’elas (e com todos)

 

   Interessante como tantos sentem uma necessidade de estarem “agrupados”

   E chega a ser mesmo um tema em Sociologia, ao que pergunto agora:

   Por que muitas pessoas querem se segregar em alguma “irmandade”, “sociedade”, "seita"...?

 

 

   Responderemos aqui em função do que recentemente me ocorreu (embora a partir d’um contexto literário). E convido aqui o leitor a mais um "bate-papo" comigo. Desde já quero aqui dizer que a devida crônica foi feita dentro de uma liberdade literária, com o propósito de evitar que se tornasse cansativa a leitura. E nela as formas de prosas e versos se mesclam. Estamos entendidos?

   Vamos lá então?

 

 

   Era início da noite naquela área urbana

   Muitos à espera do transporte a que os levariam às suas casas:

   Ônibus, metrô, taxi ...

   Enquanto eu a andar tranquilo e sem destino pelas calçadas

   E n’uma devida hora me deparei com um interessante recinto:

   Muitas pessoas para ali se dirigiam, como que combinados, ou como a seguirem uma procissão!

   E aquele lugar entravam e seguindo – era perceptível – um devido protocolo

   Sim todos demonstravam obedecer a uma “prescrição” [ordenada]

   Aproximei-me de sua porta, ao que já ia até entrando, quando de repente alguém me barrou (a parecer um zelador do lugar) e a me dizer em tom elevado e um tanto áspero:

   - Senhor, por favor, deixe o seu cérebro no guarda-volumes, aqui não é permitido entrar com ele.

 

   - Que é isso que você está me dizendo? Eu não posso entrar aqui com o meu cérebro? – Perguntei assim àquele indivíduo.

 

   - Queira me desculpar, senhor, mas são regras de nossa “fraternidade”, sendo esta a principal: é proibido entrar neste sagrado recinto com o cérebro. Ou talvez o senhor não tenha prestado atenção no aviso anexado na porta: “Favor deixar o seu cérebro no guarda-volumes”. – E deste modo me advertia aquele antipático sujeito, a se demonstrar como alguém disciplinado às normas daquele espaço.

 

 

   - Bom, se assim são as regras, não tenho outra opção senão aceitá-las, ou então ir embora, não é mesmo? Pois bem, prefiro seguir a minha consciência, a que me diz que não devo abrir mão de meu cérebro. – Respondi a ele. – Mas, antes de eu ir embora, o senhor poderia me dizer a razão por ter aqui uma regra tão absurda?

 

   - Meu prezado senhor, em qualquer “fraternidade”, ou se preferir pelos nomes “sociedade”, “agremiação”, “confraria”, “corpo”, ou qual for outra designação de grupos nascidos e amparados por princípios ideológicos, não se pode ali “possuir cérebro”, isto é claro, se realmente alguém deseja a ele pertencer. – Dirigindo-me com essas palavras o disciplinado e orgulhoso homem, e sem dúvida, sectário deste clã.

 

   - O quê? Ah! Isto é um contrassenso, a ser um grande absurdo que não entra em minha cabeça. Se é uma coisa que eu não abro mão (em momento algum) em minha vida, tal coisa se chama “pensamento” e “faculdade de julgar”. E vai por mim meu caro, quando alguém deixa de pensar isto será o fim de sua vida. – Esbravejando-me com ele.

 

   - Somos uma “fraternidade” unida e convicta de nossos princípios. Não precisamos pensar, até por que "quem pensa é perigoso para a sociedade (como um todo)". Pensar é nocivo para o mundo. Temos nosso credo e ele nos basta, ao que [a ele] damos nossas vidas. E qualquer um que não concorda com nossos princípios será nosso inimigo em potencial, e precisa ser aniquilado. – Dizendo assim de forma exaltada e verbalmente "inflamada".

 

   - Então a “intolerância ideológica” é uma das características deste lugar, não? – Perguntei-o num tom de deboche.

 

 

   - Nós somos uma irmandade feliz por que encontramos a verdade da vida e de tudo. E é nela que acreditamos. Esta mesma [verdade] que nos fortalece e nos une. Não precisamos questioná-la. Só os malditos "hereges do mundo" e os que são “do outro lado” é que não concordam conosco. Mas o fim deles já está chegando. E será grande a sua ruína, já que fecharam para si mesmos a porta da felicidade. Sim, esta mesma felicidade que só nós conhecemos e entre nós partilhamos. Por que você não consegue enxergar isto? – Jogando em minha cara a sua indignação por eu não aceitar a tudo aquilo.

 

   - Queira me desculpar no que direi, meu pobre rapaz, mas a meu ver isto é linguagem de “fundamentalistas” e "fanáticos". Sim, de pessoas que se acham os “donos da verdade”. Isto sem mencionar o seu inegável tom de ódio contra, como você mesmo disse, quem é “do outro lado”. É verdade: muitos (e eu eu acredito que sejam todos) que estão aqui dá-se a entender que “precisam” odiar a quem não pertence à sua “irmandade”. E nest’hora eu pergunto: como seria o mundo se todos pensassem de forma igual? – Perguntei, então a ele?

 

   - Como seria o mundo se todos pensassem como nós? Seria, sem dúvida, melhor. Seria o paraíso aqui na terra. – Onde assim me respondeu, e imensamente orgulhoso de suas palavras.

 

   - Estou pasmo! – Disse a ele. – Meu caro, irei aqui falar o que eu acho disto tudo: se todo mundo pensasse de forma igual, eu te digo que aqui ia ser uma merda (pior do que já é). É simplesmente incompatível com a vida, e sendo impossível a sua concretização no humano espaço. Tente entender: você seria capaz de imaginar se todos torcessem por um só time de futebol? Não, definitivamente não faz sentido. Perceba bem, vocês odeiam quem não faz parte deste seu ridículo grupinho (dos que não levantam suas bandeiras) simplesmente por que têm o prazer de odiá-lo. E para provar ao grupo que vocês odeiam, fazem de tudo: acusam o outro lado, difamam-no, caluniam-no, divulgam para todos os seus erros (como se vocês fossem perfeitos!), e se for possível, até matam. E por quê? Simplesmente por que o “outro” vocês o veem como um “terrível inimigo”.

 

 

   - Veja bem como você fala com a gente, não aceitamos este tipo de ofensa. – Disse-me ele então. – Percebeu bem como é perigoso ter um cérebro? Até por que o nosso líder sabe o que é melhor para nós. Sim, temos orgulho de dizer que o nosso líder pensa por nós. – E nesta sua ridícula obstinação assim me respondeu.

 

   - Vocês são, na verdade, escravos dele. Sim, são dele suas “marionetes”. Já que não questionam a sua legitimidade, não criticam nada e aceitam tudo que ele fala, e de “mão beijada”. E agora eu tenho mais uma pergunta a fazer: o que acontece se alguém quiser sair deste espaço?

 

   - Torna-se, obviamente, nosso inimigo, já que não mais concorda com a nossa linha de pensamento. Contudo, isto raramente acontece entre nós, levando-se em conta que a maioria “se esqueceu de pensar”. – Respondeu-me, então.

 

   - Satisfaça-me uma curiosidade: existe algum tipo de perfil para que alguém seja aceito nesta “irmandade”? - Perguntei-o, então

 

   - Existem votos, sim. E todos [nós] cumprimos com prazer: obedecemos a regras e demais prescrições do nosso sagrado clã, executamos as normas de nosso cânone, estamos sempre à disposição de nosso amado líder, e não permitimos nenhuma violação aos nossos preceitos. Somos rígidos em nossos princípios, do contrário a comunidade morreria. – Respondendo assim aquele zeloso homem.

 

 

   - Pelo que eu percebi vocês são, portanto, dogmáticos, ao que realizam seus deveres e cumprem suas obrigações cegamente. E são, sem dúvida alguma, inflexíveis também. E pelo visto, em questões de “escolhas” ou “eleições públicas”, vocês votam em quem o seu líder ordena, não é? - Ao que assim joguei estas palavras na cara daquele tolo indivíduo.

 

   - É claro. Obedecemos ao nosso líder, por que ele sabe o que é melhor para nós. Na verdade é nele em que sempre votamos. Ele é digno de nosso louvor e sempre terá de todos o nosso amor. – Disse-me, então.

 

 

   - Valha-me Deus por tanta loucura que estou ouvido agora. Contudo, não irei aqui lhe contradizer. Mas, e quanto aos meios de comunicação e informação, qual a postura de sua irmandade a eles?

 

   - Não permitimos que a mente de nossos irmãos seja maculada ou contaminada pelos meios de comunicação. Eles desvirtuaram o planeta inteiro com seus nocivos costumes. As emissoras de televisão são a vozes do inferno. Contudo, temos a nossa própria emissora, e nela os fiéis podem assistir as programações sem haver o risco de sujarem as suas almas. – Afirmando enfaticamente aquele homem.

 

   - Mas os jornais são a melhor fonte de informação. E estar desinformado neste tempo é como navegar num mar sem uma bússola. – Ao que tentei colocar o meu ponto de vista.

 

   - A Mídia é um grande lixo. É a voz do inferno sobre este mundo que tão perdido se acha. Não a aceitamos de forma alguma. E se a verdade está do nosso lado, para que precisaremos da Mídia? Sabemos o que seja conveniente para nós. – Dizendo em tom bastante convicto.

 

   - Mas, e quanto à vontade? Nenhum membro aqui tem “vontade própria”? Sim, insisto em saber: ninguém neste lugar tem “ideias próprias” ou mesmo "sonhos"? – Perguntei-lhe, pois.

 

   - “Vontade e ideias próprias” são “atividades cerebrais”. Não irão fazer nenhuma falta a ninguém de nossa “fraternidade”, já que eles “ofertaram no altar de nosso templo” os seus cérebros. Entenda d’uma vez por todas, meu caro: somos unidos em torno de nosso sagrado credo e adoramos nosso líder acima de tudo, e somos uma “irmandade feliz”. Temos nossa “ética” que, diga-se de passagem, é do maior grau de pureza. - Dizendo, deste modo.

 

 

   - Espere ai! – Interrompi-o, então. – Você quer dizer: tem os seus “códigos morais”, não é? Ou não seria melhor que fosse chamado de “moralismo”? Queira mais uma vez me desculpar, meu caro, mas [aqui] vocês são pássaros engaiolados, ou então que deixam na gaiola as suas asas, e, portanto, sacrificam o seu viver. E pelo visto todos aqui são clones um d’outro: usam os mesmos discursos, rezam as mesmas ladainhas, recitam os mesmos mantras, aplaudem o blábláblá de seu líder, estão sempre rindo de suas piadinhas sem graça, e o tempo todo estão a imitá-lo. Ou n'outras palavras: vocês perderam suas personalidades, a se concluir que ninguém [aqui] é individual, mas, sim, um “grupo”. E quer saber mais? De tão obcecados que são por suas bobagens, eis que fugiram da realidade, no que [na vida] vocês não passam de uns fanáticos e alienados prosélitos, e cada qual mais bobo que o outro. Oh! Tenho muita pena de vocês!. - Ao que deste modo disse (e já em tom elevado).

 

   E depois daquela hora fui embora e continuei seguindo em meu caminho (sozinho).

 

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   UM ESTUDO COMPLEMENTAR DO TEMA

 

   “Todo homem nasce original e morre plágio”

                                   (Millôr Fernandes)

 

 

   É certo afirmar que ninguém consegue ser “somente ele próprio”, ao que somos influenciados por muitos (ainda que inconscientemente). E sem que percebamos vamos “pertencendo” a vários grupos (considerando que vivemos em sociedade). Acho impossível que alguém neste mundo seja “somente ele mesmo”, até por que acabamos “jogando a toalha” e aceitamos sermos por outros “conduzidos”. E a eles cedemos, no que, de forma espontânea, não só concordamos com o grupo, como também propagamos suas ideias, ou mesmo aprovando-as (sem discuti-las).

   Despertar para a realidade?! Um grande feito (mas, infelizmente por poucos)!

 

PERGUNTAS PARA MEDITAÇÃO:

 

   * Por que muitos sentem uma necessidade de estar n’um grupo?

 

   * Por que tantos conseguem [com o grupo] se adequar tão facilmente? Seria por causa d’alguma pressão externa?

 

   * Você já parou para pensar que o seu pensamento pode estar sendo “sacrificado” pela ideologia do grupo o qual você pertence?

 

 

   * Por que muitos não querem discordar da opinião [geral] ou do “sagrado credo” do grupo? Seria, quem sabe, por medo?

 

   * Como nasceu a sua “identificação” com o seu grupo?

 

   * Você é honesto com os "seus princípios"? Ou se vende só para se dar ao direito de estar em determinado espaço? Se for o seu caso, por que você não confia em suas próprias opiniões?

 

   * Por que as pessoas conseguem te persuadir no que elas pensam e fazer com que você se torne um “soldadinho” delas, e assim, esteja todo “fardado”, entoando seus hinos, e cumprindo os ditames de suas cartilhas (ou catecismos)? Sim, você já se despertou para saber que dentro de ti talvez só existe o “discurso do outro”? E tudo o que você faz é só “repetir” o que diz a maioria? Isso mesmo: você imita os outros. Que pena!

 

 

   * O que te faz tão convicto a respeito das “verdades do grupo"?

 

   * Uma pergunta crucial: você segue cegamente a maioria? E por quê?

 

   * Você conseguiria se “libertar” do grupo (caso quisesse)? Ou, n’outra forma de perguntar: você teria “coragem” de cair fora facilmente? Se a resposta for “não”, eu te digo que você acaba de confirmar ser um “escravo” do grupo (em que nele estás).

 

   * Por que você considera os “valores” e a “moralidade” de seu grupo como justas e sempre perfeitas? Será que não estaria lhe faltando uma "faculdade de julgar" e um pouco de "senso crítico"?

 

   * E por que você valoriza tanto a autoridade (ou o líder) do grupo? Seria por que você acredita que ele é “o dono da verdade”, ou mesmo um "deus"?

 

   * Sim, por que você permite estar sob o seu domínio? O que te faz acreditar em tudo o que ele fala?

 

   * Você "precisa" mesmo odiar a quem pertence a um grupo distinto do seu? Estou aqui falando de "intolerância".

 

   * Por que você resiste a mudanças? E, sobretudo, por que você é tão intolerante às novidades? Acaso você acha que encontrou toda a verdade a respeito da vida?

 

   * Você seria capaz de imaginar o mundo onde todos pensassem de forma igual?

 

 

   Brincando agora com a imaginação: Como você acha que seria o Rio de Janeiro se só existisse flamenguistas ou só vascaínos? Ou em São Paulo se existisse só corintianos ou só palmeirenses? Impossível, não? Não só no mundo dos esportes, como também no universo das ideologias. Captou minha mensagem, então?

   Na condição mental e antropológica do mundo, nenhum espaço poderá pertencer “só aos da Direita”, nem “só aos da Esquerda”, pelo menos não num país democrático e que respeita a liberdade de expressão e de viver. Sendo assim, que tal a gente abandonar esta postura idiota em nome da “intolerância ideológica ou política”? Ou você acredita na possibilidade de um “único lado”? Meu amigo, os "lados" (e partidos) existem porque são mais de um, do contrário seria um “todo” ou um "inteiro". Querer que o mundo seja só de um “lado” é uma “impossibilidade geométrica”. A não ser (dentro d'um contexto político) se você estiver vivendo num país de “regime totalitário”.

 

 

   Darei aqui outro exemplo:

   Todos sabem que os leucócitos são as nossas células de defesa. Até aqui tudo bem. Agora, como ficará um organismo na proliferação de tais células? A resposta: haverá uma “leucocitose”. Ou seja, aquelas células já não serão tanto mais de defesa! Nenhum país deve ser feito “só” por militares e nenhum país sobreviverá se houver “somente” civis.

 

 

   Meu caríssimo (a) leitor (a), permita-me dizer uma coisa: quando eu digo “grupo” estou me referindo a:

Irmandades ... Sociedades (secretas ou não) ... Sistemas ou formas de Governo ... Ideologias políticas (por exemplo: movimentos de Esquerda ou Direita) ... Religiões ... Associações ... Facções ... Seitas ... Corporações ... Entidades ... Clubes ...

   E não apenas a designar-se a turmas ou equipes

 

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CONCLUSÕES FINAIS

 

   “Posso não concordar com a sua opinião,

mas irei até a morte para defender o seu direito de expressá-la”

                                                                           (Voltaire)

 

 

   E então...

   Não estaria passando da hora de você “exercitar o seu cérebro"?

   Algum dia você já parou para meditar que alguém possa estar lhe enganando? Sim, que talvez aquele carismático político o qual você adora esteja querendo só o seu voto, ou o dirigente de sua organização a querer para si o seu dinheiro, e o movimento ideológico a quem pertences a desejar roubar a sua alma? E todos a querer tomar posse de sua vida?! Espero que quando se despertar de seu transe, você não esteja nem mais tolo e nem mais pobre! Tome a coragem de mudar sua vida. Os bandidos de hoje não tem "cara" de bandido. E eles têm uma "lábia" incrível! É fato: como sabem convencer as pessoas! Pense no qu'eu lhe digo.

   E outra coisa: o mundo muda o tempo todo, bem como as pessoas, e ninguém deveria se condenar a uma espécie de “prisão perpétua” no que agora (ou em quem) acredita. O fato de você ter (ou defender a unhas e dentes) uma opinião não quer dizer que deve ser assim “para sempre”. “Para sempre” é uma expressão que não se aplica ao ser humano. Seja flexível, principalmente se estiver sentindo “descontente” com o que antes lhe dava uma sensação de conforto ou segurança. É como dizia um grande sábio: “Somente os extremamente sábios e os extremamente estúpidos é que não mudam” (Confúcio).

 

 

   E a última dica:

   Não deixe o seu cérebro no guarda-volumes de lugar algum. Para o seu bem eu lhe digo.

Bem, irei continuar o meu passeio pela cidade. E irei sozinho...

 

  

E eis que nest'hora passo em frente a um restaurante

   Em que ali se fazia ouvir aquela conhecida música cantada pelo grande Cazuza:

  " Ideologia

   Eu quero uma pra viver

   Ideologia

   Eu quero uma pra viver..."

   E comecei a rir...

 

 

* ABAIXO O FANATISMO SEJA ELE QUAL FOR: POLÍTICO, RELIGIOSO, IDEOLÓGICO ...

 

09 de outubro de 2024

 

IMAGENS: INTERNET

 

O Pincel e a Paleta
Enviado por O Pincel e a Paleta em 09/10/2024
Reeditado em 09/10/2024
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