FINAL DOS TEMPOS, APOCALIPSE, FIM DO MUNDO ...
“O Fim do Mundo” ...
“O Apocalipse” ...
“O Final dos Tempos” ...
“O Dia do Juízo Final” ...
“O Armaggedon “ ...
E mais uns tantos outros nomes a se ouvir pelas malditas bocas dos “profetas do final dos tempos”, com seus discursos assustadores e pessimistas (e sempre recheados de negatividade), cada qual a anunciar que o mundo vai acabar, e a se saber que [tal evento] será por estes dias, já que estamos numa nova "Sodoma e Gomorra". Ou seja: "salve-se quem puder!"
E muitos afirmam terem recebidos “revelações celestiais” ou “avisos” provenientes de alguma “divina entidade”. A anunciarem a respeito do terrível e “Grande Desastre”, naquele "terrível dia" do qual ninguém escapará. E muitos já sabem inclusive a data (da tragédia). Pelo que (segundo eles) já se escuta as trombetas dos anjos do apocalipse. E que o “Anticristo” se faz visível (sobretudo, em alguma pessoa). E por aí vai ...
Então, alguém por acaso já perguntou a real intenção destes insuportáveis pessimistas?
Pois eu digo: Não há outra que não seja isto: causar pânico e pavor em todos e no mundo. A dizerem que haverá mil calamidades, uma infinidade de catástrofes, hecatombes, e outras desgraças.
Meu amigo, pergunto-vos agora:
Você tem medo “do mundo acabar”?
E de qual mundo estamos falando?
É aí que mora o “X” da questão
A respeito do “mundo psicológico e mental” o qual [nós] construímos, com certeza este [mundo] irá acabar mesmo. Até porque, dado a atual (e já faz tempos) "configuração mental" onde o “egoísmo” e a “ganância” são “o motor” deste mundo, é claro que ele “precisa” acabar. E certamente que acabará, ao que isto é, sem dúvida, mais que certo. Sim, é ”inevitável”. Agora, “quando” (irá acabar) ... ninguém sabe!
Caríssimo leitor, tomo a liberdade [aqui] em lhe fazer outra pergunta (e no presente texto haverá mais): Em sua ótica, até quando alguém consegue viver a se ter co’ele uma pressão arterial de 300 x 180 mmHg, ou uma temperatura acima de 42°C?
Pois então, vivemos a partir de “condições de equilíbrio”, pelo que suportaremos ou não. Ou, n’outras palavras, permanecemos no tempo em função deste “necessário equilíbrio vital”. Caso “extrapole” [prolongado e, sobretudo, exageradamente] o seu limite, a morte será inevitável, pelo que não será “compatível com a vida”. É só uma questão de tempo.
E então, até quando o “Ser Humano” suportará a sua condição pelo que deixou de ser “humano”? Até quando o mundo “aguentará” a sua miserável condição?
Entenderam aonde eu quis chegar? Posto o que foi dito, pergunto mais uma vez: Você tem medo do mundo acabar? Se a resposta for sim o que justifica este medo? Pois bem, o que você está fazendo com a (ou de) sua vida para ter medo do fim do mundo (final dos tempos) ou mesmo “medo de morrer”?
Ah, já sei: o que você tem é medo de “não ter mais tempo” ( ou “não dar mais tempo”), considerando que se o mundo acabar você não terá mais tempo, não é? E aí eu te pergunto: Você quer ter mais tempo para quê?
Bom, se você for sincero eu tenho certeza de que me responderá assim (pelo que esta deve ser a seleção de seus desejos):
* Eu quero mais tempo para que eu possa ver o meu time sendo “campeão (ou mais uma vez campeão) do Mundial Interclubes”, ou da “Libertadores da América”, ou mesmo do Campeonato Brasileiro;
* Eu quero mais tempo para poder ver um “papa brasileiro”;
* Eu quero mais tempo para que eu possa ver o meu “político de estimação” no poder (ou de volta a ele);
* Eu quero mais tempo para ver a “minha ideologia pela qual sou apaixonado” conquistando o mundo inteiro;
* Eu quero mais tempo porque eu quero ver o homem pisando pela primeira vez em Marte;
E por aí vai ...
Querer mais tempo ... para tudo e para os outros, mas não (e jamais) para você! E então, faz sentido esta sua desgraçada e insignificante vida? Pois é! Mas a verdade é que você não quer mais tempo para o que seja de fato importante para ti:
* Você não quer mais tempo para “consertar a sua vida”, já que a [vida] dos outros vale mais do que a sua;
* Você não quer mais tempo para perdoar alguém ou [para] ser perdoado por ele;
* Você não quer mais tempo para “gastá-lo” com a sua família, considerando não ser “aquela família” que você tanto queria ter;
* E não quer mais tempo para você mesmo e a sua própria felicidade, porque só quer ter tempo para contemplar a felicidade dos outros.
E por quê? Simplesmente porque você só lembra dos outros e esquece [o tempo todo] de ti mesmo. Já que a felicidade dos outros parece ser mais importante que a sua. E não é?
E assim você grita e luta pela felicidade deles: de seu político de estimação, sua ideologia à qual você [nela] se encarnou (e co'ela se identifica, a ser a sua "segunda pele", seu time de futebol, sua religião, seu partido político, etc. E “joga, então, para escanteio” a sua felicidade (chutando-a para bem longe)!
Meu prezado amigo, insisto mais uma vez em perguntar: Você tem medo do mundo acabar? Pois eu te digo que caso você se encaixou na condição do que foi dito antes, a respeito dos que se preocupam ou até mesmo trabalham mais (ou só) para a felicidade dos outros (e não priorizam a própria), não precisa ter medo do fim do mundo, não. E por quê? Justamente porque "o seu mundo já acabou”!
Caríssimo, se no que foi dito é o seu caso, infelizmente no final da vida você repetirá a pior confissão que alguém pode [aqui] dizer, onde, nas palavras daquele incrível escritor e poeta argentino se lê: “Cometi o pior dos pecados que um homem pode cometer: Não fui feliz” (Jorge Luiz Borges).
E neste exato momento eu acredito que você irá me perguntar: - E quanto a ti, não tens medo do fim do mundo (do final dos tempos)? Ao qu’eu a ti responderei: - Eu desejo, sim, que este mundo acabe, até porque ele já esgotou “o período de acréscimo”, onde, a meu ver o juiz está demorando demais para encerrar a partida (a dar o "apito final"). A “configuração mental” do mundo está doente ao extremo. A única alternativa seria uma mudança radical e total de nosso “pensamento”, e não há outra. Mas para tal todos precisariam “renunciar” a ele. E não adianta somente alguns fazerem assim enquanto outros não. Precisa ser todo mundo, o que será dificílimo, já que estamos divididos em função de mil religiões, ideologias, sistemas de pensamentos, etc. e ninguém quer abrir mão “da sua droga” que lhe ilude.
Pois bem, raciocine comigo: Você é capa de imaginar este mesmo mundo daqui a 1000 ou 5000 mil anos da igual maneira como [ele] é? Na sua opinião “este mundo” poderá “sobreviver” este tempo todo (com seus falsos deuses e fugazes valores)?
Meu querido leitor, neste exato momento eu me lembrei do versículo de um salmo o qual diz: “Até quando amareis o que não tem valor e buscareis a mentira?” (Tehilim [salmo] 4:2).
Então, e para que nasça um “mundo novo” o velho precisa morrer. Até porque como disse o Mestre Yeshua (Jesus): “Ninguém põe remendo de pano novo em roupa velha, pois o remendo novo encolhe e rasga a roupa velha” (Mateus 9:16).
Resumindo: Eu não tenho medo do “Apocalipse”, do “Final dos Tempos”, do “Armaggedon” ou de qualquer outro nome que é dado. Nem tenho medo da “Terceira Guerra Mundial”. E estou farto destes “profetas do fim do mundo”, essa gente chata e insuportável com seus discursos pessimistas. São simplesmente “um saco”! Este povo está precisando, na minha opinião, é de pegar um avião e ir “TOMAR NO BUTÃO”. Sim, seria muito proveitoso para eles fazer uma viagem para o Butão (este místico país na Ásia), e tomar um chá calmante e degustar de uma boa filosofia, para, quem sabe, conseguir mudar um pouco seus pensamentos (que não servem para nada!). De forma que quando voltassem, não mais nos incomodariam com suas bobagens.
E se eu soubesse, ó meu querido, que amanhã seria o último dia do mundo, pode ter certeza de que [eu] iria chamar hoje para a minha casa umas três morenas gostosas, pelo que antes mesmo dele acabar elas iriam me matar de prazer (e ao que [eu] iria me sentir ... no paraíso!).
08 de outubro de 2024
IMAGENS: INTERNET