A buenacha fisioterapeuta

A crônica “Pandemia – Tempo de agradecimentos” foi bem recebida pelos leitores, o que me motivou a dar continuidade ao assunto.

Não falarei aqui do personagem real que continua a ajudar meu pai para que ele tenha uma vida salutar. Falarei de uma china que muito me ajudou e continua ajudando.

Os praticantes de Pilates por um longo período de tempo, pelo que sei, recebem a alcunha de pilateiros, então resolvi chamar a minha instrutora dos exercícios físicos de pilateira. Gosto do termo por considerá-lo diferente, pouco usual e um tanto chamativo.

Ela coordena minhas atividades físicas há mais de três anos. Vou para as aulas e, mesmo saindo cansado, retorno faceiro.

São dois dias na semana nos quais, por uma hora, esqueço de todos os problemas e ainda me ajudam na recuperação pós cirurgia.

A cada quinze dias ela aplica injeção subcutânea, a qual sou obrigado a tomar para combater a artrite psoriásiaca ou psoriática, como quiserem chama-la. Não cobra nada e, bem por isso, de vez em quando eu levo um pequeno regalo para ela.

Após a cirurgia no quadril eu não podia me deslocar até uma clínica de fisioterapia, assim contratei-a para que executasse os exercícios de recuperação pós-operatórios em minha residência. Era época de Natal e para ela, que estava em férias, veio a calhar. Não tinha qualquer compromisso e ganharia uns pilas extras, fazendo o que sabe e gosta.

Foram vinte sessões que me ajudaram na reabilitação. Hoje estou pronto para passear e só não consigo jogar bola por causa da idade, sempre ela, que me atrapalha.

Obrigado Taís.

Gaúcha de quatro costados, nela se destacam a honra, o empenho e a fidalguia. Mulher onde se nota, em destaque, a integridade moral, admiração e respeito pelo ser humano. E, ainda, tem o saudável hábito de cumprir os compromissos assumidos, garantindo a palavra empenhada.

Está sempre à disposição e recebe muito bem os viventes.

Taís é pessoa inteligente, bem-educada e trata com deferência e delicadeza a todos que com ela convivem.

Veio para a grande Florianópolis e trouxe consigo o sotaque que lhe é peculiar. Estranhou algumas formas do falar dos manezinhos.

Mas logo se acostumou e, hoje, já é capaz até de usar alguns termos típicos dos florianopolitanos.

Não precisou campear muito para achar o homem perfeito. Encontrou e lá se vão alguns anos que vivem juntos e nunca a vi reclamar dele.

Ela é uma prenda loira, bonita e, para manter a disposição para o trabalho, treina muay thai. E ainda, em alguns finais de semana, pratica trekking, que nada mais é que uma caminhada em local que possibilita maior contato com a natureza.

Escolhe sempre o interior da Ilha de Santa Catarina.

A simpatia dela está no sorriso franco, na conversa agradável e no apoio que precisamos para outros assuntos que nem são relativos aos seus serviços. Mas, prestativa, sempre nos socorre tirando dúvidas nos celulares, dando dicas de médicos, remédios e tantas outras coisitas que necessitamos no dia-a-dia.

Obrigado, mais uma vez, Taís. E seja sempre feliz.

Aroldo Arão de Medeiros

11/03/2022

AROLDO A MEDEIROS
Enviado por AROLDO A MEDEIROS em 05/10/2024
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