NÃO HÁ
Francisco de Paula Melo Aguiar
Não há voto artificial na contagem do voto frio sobre a pressão do dedo na urna eletrônica.
Um voto vai ser um voto mesmo, não é multifacetado como na ilusão da inteligência artificial na fotografia ou no vídeo assim montado para se mostrar como quiser para enganar o tempo sem contar o instante seguinte.
Nada disto, um voto é sempre um voto na vida real que nos interessa, ainda que parem todos os sinais vitais do tempo do ar que respiramos.
O maior perigo está no fato de depender da vontade humana, aquela mesma que fez na história da humanidade Adão e Eva a desobedecer a ordem do próprio Criador, preferindo saciar a "fome" antes da hora.
Isto é o livre arbítrio e não inteligência artificial.
Os confrontos ou impropérios fundados ou infundados e as ondas de boatos influênciam , porém, não votam.
O voto é a comida defecada que precisa ser dada descarga na urba por semelhança ao bojo sanitário da sociedade que o alimenta.
Quem vota no homem ou na mulher, está ambos como como "deuses"na frieza da urna eletrônica ou não, nascendo daí uma liderança e matando outra.
Isto mesmo, o homens e a mulheres na vida de carne e osso nasce pobre e dependente de tudo.
Isto mesmo, nasce o "homem" nu e expulso do ventre que lhe serviu de coito para sua concepção que desiludido de dar-lhe amparo, vida, assim como é a dor do parto no desespero de nascer vivo e ou nascer morto, ao contrário morre a mãe e o filho, análogo a democracia é o voto.
O útero materno que gera com todos apetrechos é o mesmo que o expulsa, é isto que acontece no ato de votar entre o eleitor e o candidato eleito ou derrotado, ambos estarão necessariamente separados como a tripa que alimenta o feto antes de nascer vivo ou morto.
A urna que gera o voto, via a vontade do livre arbítrio do eleitor só o guarda :in loco" no secreto e sagrado momento de admitir um e demitir outro homem (ou mulher) seu empregado para os próximos quatro anos, salvo melhor ou pior juízo.
O coito sexual é um pingo d'água derramado no útero materno e pode ser consensual ou via estrupo, assim é o voto popular que elege e derrota quem assim quiser, porque a liderança que o voto faz, nasce disforme como o feto animal racional ou irracional.
Voto é voto, sem qualquer afago.
E assim continua o voto a ser a sua admissibilidade e sua expulsão ou demissibilidade, por ser transitório, surdo e sem visibilidade diante da miopia popular do momento, diante do reflexo do espelho quebrado em pedaços ideológicos, fracinados como migalhas de acomodação que gera corrupção do corpo e da alma, sombra que desaparece na escuridão da urna, disto não se tem dúvidas.