Somos sensuais a cada hora, minuto ou segundo de nossas vidas? A sensualidade é necessária em nossa existência? Ela é fabricada ou naturalmente institiva? Quando ela ultrapassa o nosso cotidiano e passa a ser sexual? E o mais importante: como separar a sensualidade da carência?
A sensualidade é inerente ao sexo que por sua vez pode ou não se conectar ao amor. O tesão, a paixão, autoestima, sensibilidade, desejo, amor e o prazer transformam momentos ordinariamente comuns em momentos mágicos e inesquecíveis. Todos esses ingredientes juntos, costumo chamar de felicidade suprema.
Existem pessoas que são intensamente sensuais sem precisar fazer nenhum esforço. Não tem jeito, elas causam inveja mesmo e atraem naturalmente pessoas bonitas. Quando encontramos pessoas assim, o certo é não se abalar e agir com a maior naturalidade possível. Mate, torture, se for necessário, mas não permita em hipótese nenhuma que ela apague o seu brilho. Não chegue perto e principalmente, nada de selfies. Imagine uma foto em que a pessoa esbanja uma sensualidade natural e você ali fazendo caras e bocas para pelo menos tentar parecer sexy. Não dá. Um ultimo conselho: ao tentar forçar uma sensualidade você passa de uma situação desesperadora para o suicídio como única solução. Resumindo, o certo é manter distância.
A verdade é que a sensualidade tem o poder de sublimar a mais emocionante emoção, mas jamais permita ela apagar a chama do seu amor próprio. Que o amor me perdoe por sexualizar todas as minhas lembranças, pensamentos e tentar transformar em segundas intenções um sexo selvagem, mas nem sempre sensual.
Um brinde ao sexo orgânico, crú, intenso, onde as pessoas apenas seguem o instinto, o tesão e os desejos sem precisar fazer nenhum esforço para tentar ser o que não é. Vale apenas o olho no olho quando o orgasmo, que pode ser simultâneo, acontece em sua plenitude.