Remo, o clube
Estou em Belém do Pará e estou gostando. É uma cidade ímpar!
Tem tradições que, se não me atraem muito, como a maniçoba, por exemplo, orgulham demais seu povo. Tem as cores, o brilho do sol, o calor sufocante, os rios, as garças, o calor sufocante, os bosques miniaturizando a exuberante floresta amazônica; trazendo pra urbe a beleza densa da mata. Tem Fafá de Belém, linda, pra lá de exuberante, mas também tem o calor sufocante! Ah, e não posso deixar de escrever sobre Rufino Almeida, Escritor paraense cujo trabalho me foi apresentado recentemente por um amigo novo, Mozael; no Livro de Rufino, entre tanta coisa bonita, há um texto chamado "Estrelas Perdidas" homenageando uma estrela do Pará, o Sr. Mozart Vasconcelos (atleta, pai do Mozael). Lindo texto !
E, claro, tem o Remo, o Clube do Remo que nesse final de semana (29/09/2024) ascendeu à série B do brasileiro. Tem também o Papão da Curuzu, mas sou mais o Remo (na verdade, sou Santos, sempre Santos, em qualquer latitude), o Clube do Remo com sua camisa azul marinho bonita que nasceu inspirado no inglês Rowing Club. Pra não deixar o Papão sem história, seu nome é uma homenagem à cidade uruguaia de Paysandu.
Estou em Belém, assimilando as belenenses histórias à sombra dos mangueirais, às margens dos rios imensos, nos balcões dos bares e suas cervejas – pra dizer o mínimo - “excêntricas”, mas muito boas; aplicando Andiroba onde coça, “colherando” um tacacá com tucupi, sorvete de uxi, teperebá, murici, bacuri. Estou em Belém, estou por aqui, uma cidade cheia de contradições como o Brasil. Um pedaço bacana de Brasil!