VINTE SÉCULOS - SEGUINDO JESUS DE NAZARÉ
Sempre que participo da missa dominical, como católico praticante, faço uma reflexão. Hoje, durante a cerimônia, prestando atenção ao imenso número de fiéis, que buscam apoio em Deus, pensei que poderia fazer um texto a fim de ressaltar a importância do evento e, melhor dizendo, enaltecer uma pessoa que mudou os rumos da Humanidade: Jesus Cristo..
Então começo assim: Há mais de dois mil anos, nascia em Belém de Judá, em um estábulo, um menino, que teve como seu primeiro berço uma manjedoura, local onde se colocava alimento para os animais. Crescendo em inteligência e graça, na maior simplicidade, criado por Maria e José, seus pais, foi proclamado o Rei do Universo. Reforçando a importância do acontecimento, veja o que está na Bíblia: “E o menino crescia, e se fortalecia em espírito, cheio de sabedoria; e a graça de Deus estava sobre Ele.”
Jesus era de uma imensa humildade. A ponto de o povo da cidade de Nazaré não aceitasse que alguém com uma origem tão pobre pudesse ser o Messias. Os moradores se ofenderam com Ele; rejeitou e se escandalizou com a ideia de Cristo, o carpinteiro, afirmar ser o “Ungido de Deus”. Muitas indagavam:”não é este o carpinteiro, o filho de Maria?”
O Grande Mestre não foi reconhecido de imediato como sendo o Salvador prometido por Deus no Antigo Testamento. Demorou muito tempo, ou melhor dizendo, isso somente aconteceu após Sua paixão e morte.
Além disso, o sentido da missão de Cristo e o método que usou foram rejeitados por Seus contemporâneos. Foram aos pobres, as vítimas da sociedade, aos débeis, abandonados e explorados pelos poderosos e aos marginalizados, a quem Jesus se dirigiu de imediato. Esteve sempre ao lado dos mais carentes e humildes, já que a pobreza não podia ser vista como virtude, mas, sim, um desafio à justiça Divina. Estar com os humildes significou a presença de um pobre entre os pobres. Era um cidadão pobre numa província pobre do tributário Império de Roma.
A história de Jesus é muito ampla. Desde seu nascimento até a morte, que se deu da forma mais deplorável: a crucificação. Para narrar a sua história teria eu a necessidade de muito tempo e espaço. Minha intenção é destacar a importância que Cristo, e, como até os dias de hoje, consegue exercer sobre as pessoas.
Para ajudá-lo na difícil tarefa, escolheu como apóstolos pessoas simples da região que ocupavam funções simples: pescadores, por exemplo. Aqui a relação deles: Simão Pedro, Tiago (filho de Zebedeu), João (irmão de Tiago), André (irmão de Simão Pedro), Filipe, Bartolomeu (ou Natanael), Mateus, Tomé, Tiago (filho de Alfeu), Judas (também conhecido como Lebeu ou Tadeu), Simão (distinguido pelo sobrenome de Zelote, também conhecido como o Cananita) e Judas Iscariotes.
Diante do que pensei e escrevi anteriormente, uma grande emoção, mais uma vez, tomou conta de minha alma. Acho que não é bem emoção, mas, sim, um fortalecimento de minha fé. Pensar que aquela criança pobre, nascida de uma forma tão simples e modesta, foi e está sendo capaz, de até hoje, arrebanhar tanta gente para louvá-Lo na imensidão do planeta. Em praticamente todos os lugares do mundo existem uma capela, uma igreja ou enormes basílicas, tudo isso em homenagem ao maior rei que a Terra conheceu.
Termino minha reflexão dizendo que Aquele que não veio para ser Rei de exércitos, com vida luxuosa, mas o simples homem que “... quis assumir o rosto daqueles que têm fome e sede, dos estrangeiros, dos que estão nus, doentes ou presos… enfim, de todas as pessoas que sofrem...”