FIM DE CICLO - II

Quanto mais nos aproximamos do fim dos tempos, mais aumentam as angústias e medos daqueles que vivem e procuram viver dentro de normas e princípios julgados justos e corretos de acordo com a grande Lei Universal.

Agora, no entanto, quando procuramos viver dentro de modelos criados por nossa sociedade, muitas vezes nos chocamos, batemos de frente com vários fatores que dirigem e orientam a maioria dos humanos que fazem parte deste fim de ciclo.

A fúria constante, o desvario de uma sociedade em decadência moral, cria valores e alimenta fantasmas para amedrontar os impúberes psíquicos, que se colocam diante do mundo como figuras caricatas, sem alma, espectros que perambulam pelas ruas de nossas cidades, fingindo serem humanos, por vestirem a mesma roupagem daqueles.

As mudanças acontecem e os apressadinhos ainda não conseguiram ver ou enxergar que elas estão-se processando. Estas irão pegá-los nus, com as calças nas mãos, indefesos.

Perante tais mudanças, alguns se sentirão como crianças desamparadas e só lhes restará chorar, como se isso pudesse lhes redimir dos erros e falhas dos tempos passados.

Tudo se acelera neste momento de transformações que corre para um desfecho final. E quando for necessário, que haja uma tomada de consciência diante dos fatos e que se apresentam ao mundo.

Aqueles conscientes de seus deveres de cidadãos tentarão manter-se em pé, sem rastejar, diante de tudo que irá cobrar de cada um de acordo com o que tiver feito.

Já aquele que não tiver conseguido se pautar dentro dos princípios exigidos por um novo estado de consciência exigido do novo ciclo, irá ainda sofrer mais. Seus desatinos irão chocar-se diretamente com tudo o que apresenta de novo.

Os princípios de justiça deverão ser sedimentados e irão exigir que se cumpram as determinações exigidas para este mundo novo que se apresenta. Já apareceram os primeiros dias do novo ciclo, que desponta dentro deste já apodrecido e gasto. Como bem o dizia o professor Henrique José de Souza.

Sabemos que será difícil exigir da sociedade uma mesma atitude em relação a tudo o que realmente é necessário, pois a grande falta de conhecimento de cada um é determinante.

Agora, neste momento, quando nos sentimos indefesos diante de tanta violência e falta de segurança, sabemos que não poderemos transformar tudo como em um passe de mágica.

Poderemos ajudar, através de nossa participação, para que os menos esclarecidos sejam também alertados, orientados para que observem as transformações que se processam e são necessárias.

Sabemos também que o maior problema da nossa sociedade são os falsos valores que foram cultuados durante séculos. Isso transformou a maioria dos homens em simples animais pensantes, quando, na realidade, eles já deveriam estar em um estado mais avançado.

Diante de tudo isto, sofremos com o sofrimento de toda a sociedade, pois somos parte dela.

A falta de cultura, de perspectiva, de amor, e de muitos outros fatores, empurra a maioria dos homens de um lado para o outro.

São apenas massa de manobra, sem nenhuma vontade, objetos de manipulação fácil, feita por quem domina e escraviza a maioria da humanidade.

A humanidade, sem consciência, coloca-se diante dos dominadores, como crianças, chorando e pedindo, quando deveriam exigir e determinar aquilo que deveria ser feito.

A falta de conhecimento, na área de educação religiosa escraviza-os através das entidades travestidas de religiões. Padres, pastores, e outros, do púlpito amedrontam e exaltam os semelhantes, com promessas de inferno e céu.

Lugares estes que serão daquele que seguir as regras criadas e ditadas por ditos religiosos.

Neste momento, a massa é dirigida e tocada de um lado para outro, como uma manada de animais, já à beira, do abismo. Tudo em razão da falta de conhecimento, que a maioria dos dirigentes tenta evitar que o povo tenha.

Deveríamos seguir a máxima do Cristo: “Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará”. Se seguíssemos essa máxima, já estaríamos, com certeza, bem mais à frente, sem ter que sofrer e implorar por uma salvação que depende unicamente de nós mesmos e não de uma crença ou daquilo que algum pregador, faz o povo acreditar, que nossa salvação já é conquistada, pelo simples fato de crermos em Deus ou Cristo.

Diante das atitudes dos dirigentes das igrejas, principalmente no Ocidente, cria-se e alimenta-se o fanatismo. Pois se renega as outras correntes criadas em outras épocas, por outros avataras, que por aqui estiveram, tentando esclarecer, mostrar ao povo de determinada região os aspectos de Deus. Ensinamento apresentado para aquele momento histórico.

O Cristo aqui esteve já há quase dois mil anos e até hoje os padres, pastores e quase todaa classe de religiosos continua a ensinar o mesmo que Ele ensinou, como se não tivesse havido nenhuma evolução no mundo, como se ainda estivéssemos na mesma época D’ele.

Isto também aconteceu na época D’ele, pois todos somente vivenciavam o que falara Moises séculos antes.

Preocupa-me quando da volta do Cristo, pois aqueles que ainda cultuam o que Ele mesmo ensinou há dois mil anos não irão aceitá-lo. Quando Ele voltar, ensinará coisas novas para os novos tempos.

Neste momento em que as transformações estão-se processando de uma forma muito rápida, quase ninguém nota ou por falta de conhecimento ou por achar mais cômodo ficar alienado a tudo.

Pedimos e rogamos aos Deuses que nos protejam contra as mazelas deste mundo que vemos todos os dias, irmos ao encontro da famosa profecia do Rei do Mundo, que diz textualmente:

“Cada vez mais os homens esquecerão as suas almas, preferindo ocupar-se de seus corpos. A maior corrupção reinará sobre a terra. Os homens tornar-se-ão idênticos aos animais ferozes, embebidos no sangue de seus irmãos. O crescente se aniquilará e seus adeptos cairão em miséria e guerra perpétua. Seus conquistadores serão iluminados pelo SOL, mas não se elevarão duas vezes; acontecerá a maior desgraça, que culminará em injúrias diante dos outros povos. As coroas dos reis, grandes e pequenos, cairão: uma, duas, três, quatro, cinco, seis sete oito...Haverá uma guerra terrível entre todas as nações. Os oceanos se tingirão com sangue de irmãos contra irmãos. A terra e o fundo dos mares ficarão cobertos de ossadas...Povos inteiros morrerão de fom, ou por moléstias desconhecidas ou pela prática de crimes não previsto nos códigos com que se regem os homens, e isto por nunca terem sido vistos pelos iguais na terra. As maiores e mais belas cidades serão destruídas pelo fogo.

O pai se revoltará contra o filho, o irmão contra o irmão, a mãe contra a filha. O vício, o crime, a destruição do corpo e da alma continuarão a sua rota fatal... As famílias serão divididas.... O amor e a fidelidades desaparecerão, porque a prostituição reinará até nos lugares mais sagrados...Em dez mil homens, apenas um sobrevirá, mesmo assim louco e sem forças,não encontrando abrigo nem alimento. Toda a terra ficará deserta. Deus lhe voltará às costas. Sobre ela cairá o espesso véu da noite e da morte...Então enviarei agora um povo , agora desconhecido, que com mãos firmes arrancará as ervas más da loucura e do vício. E conduzirá aqueles que ficarem fieis ao Espírito de verdade na batalha final contra o mal.Eles fundarão uma nova vida na terra, purificada pela morte das nações.”

VEM-10/2001

Vanderleis Maia
Enviado por Vanderleis Maia em 14/01/2008
Reeditado em 08/03/2009
Código do texto: T816285