Última chance...

Visito esta noite a Casinha de Chocolate da Tia Marlene. Ela está com uma idade bem avançada (84 anos). Tio Acácio está lá. Ela me atende. "Entra, Fofinho! Faz tempo que não te vejo..."

Sinto uma estranha presença. Quanto mais me aproximo da cozinha, maior fica esse estranhamento. "Fofinho... Eles estão aqui. Tomando um cafézinho. Com bolinho 'Jesus tá me chamando'. Vem tomar café e comer bolinhos também. Vem!"

'Eles', a quem minha tia Marlene se refere, são meus Pais: Wellington e Dalva. Eles notam minha chegada lá e sorriem. "Filho! Fozinho! Que bom te ver de novo! Vem tomar um café e comer bolinhos. Eu que fritei..." Beijei minha mãe na testa e abracei meu pai. Segurei seu rosto com cuidado – para não machucar o Homem. Ele me olha sério. Beijo seu rosto (eu não faria isso em outro homem; sou meio machista...) e lhe dou um abraço. Tia Marlene fala, em tom de felicidade e comemoração, batendo palmas: "AÊÊÊ!"

Rosana vem logo atrás de mim. Ela aparece na sala. Eu apresento Tio Acácio a ela. "Esse é meu Tio Acácio, Coração. Companheiro da Tia Marlene." Ele sorri como faria o Dr. Akron. Minutos depois vem Tia Toninha, Tio Davi, os meus primos... Sinto a falta do Didi aqui. A Casinha de Chocolate começa a encher. De repente me aparece a Falecida. Eu falo com ela por alguns instantes. Ela some na cozinha. Não sei onde ela foi parar... Eu queria apresentar ela à Rosana.

A Casa está repleta de Gente Boa. Eu queria que Dona Helena e alguns colegas de trabalho meus pudessem estar aqui também. Tachá também aparece: "Êêêê, Gooordô... Tá feliz? Se você tiver eu tô... Vamo curtir. Adriana, bota um som aí pra nós..."

È festa! E che bella festa! Ecco!