O nome que mais gosto
Quando meus filhos me chamam assim, Pai, tudo fica mais leve; flutua!
É o mais sublime em mim, em minha vida.
Também gosto muito quando me chamam por meu “apelido familiar” (e não é Luizinho Trocate, este é, digamos, uma personagem); acho que gosto de mim mais por causa deste amor.
Mas não vou tecer mais nada sobre isso não. Toda ternura que sinto por essa turminha me desencava sentimentos que afloram aos olhos. Vou falar de viagens!
Estou cumprindo um período de trabalho na Amazônia. Um período extremamente rico, senão em grana, em aprendizados. Vivenciando o cotidiano e as tragédias desse povo que inseridos em uma natureza exuberante (talvez hoje menos exuberante pela ação nefasta dos homens) sabe, a maioria pelo menos, a importância da sua terra, das suas águas, de suas lendas, de suas tradições e cultivam isso com altivez. Contratado, vim para executar atividades de preservação, acho que estou fazendo com responsabilidade o que me é possível fazer.
A Amazônia é um mundo! Olhando daqui, dessas distâncias, o mundo lá adiante parece não perceber; não saber que tudo na natureza se entrelaça.
E quanto ao tema inicial, o Pai lá do começo? Bom, esse eterno aprendiz de Pai continua sua rotina, tirando lições de vida pra ser um Pai cada dia melhor, mais Pai ainda.