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E LULA RECEBE O PRÊMIO “GOALKEEPPERS” EM NYC

 

   Ligando a televisão na hora do Jornal Hoje (da Globo), não pude deixar de ver a manchete onde o Presidente Lula recebeu em Nova York  o “Prêmio  Goalkeeppers”, da Fundação Bill e Melinda Gates, o qual foi-lhe entregue pelas mãos do próprio Bill Gates, fundador da Microsoft.

 

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   A Fundação Bill e Melinda Gates (também Gates Foundation - FG) trata-se de uma instituição filantrópica sem fins lucrativos, criada em 2000 a ter sua sede em Seatle, Washington, nos EUA, e que doa grande quantia em dinheiro para fundações universitárias do país.

 

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   Bill Gates elogiou a trajetória de Lula e chegou mesmo a chamá-lo de “inspirador”, pelo que o atual Presidente brasileiro se empenha em função de programas sociais e sua preocupação com relação ao problema da fome e o combate a pobreza extrema.

   E no evento de entrega do prêmio disse o Fundador da Microsoft: “Presidente Lula nasceu no Nordeste do Brasil e durante sua infância, muitas vezes ia dormir com fome. Essa é uma região que sofre com a desnutrição e ele frequentemente relembra esses dias em sua empatia por esses desafios. Como presidente, ele não esqueceu de onde veio e se comprometeu com essa questão”, relatou Bill Gates.

 

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 E completou: Sua jornada de uma criança que enfrentou a fome a um líder global é verdadeiramente inspiradora. Seu trabalho nos mostra que todos podemos ter a visão de que programas concretos podem realmente gerar progressos incríveis e contribuir para que cada criança possa crescer e prosperar”.

 

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   Ao que Lula respondeu: Descobri que a fome não leva ninguém à revolução. A fome leva as pessoas à submissão. Então, cabe ao Estado, seja ele americano, brasileiro, chinês, finlandês ou norueguês, ter como premissa básica atender a necessidade dos mais pobres”.

 

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   Agora, o que mais me chamou a atenção foram estas palavras: “Os mais ricos do mundo estão fazendo foguete e tentando encontrar lugar para morar fora da Terra, e não tem! Nós vamos ter que aprender a cuidar da Terra”. E Lula foi aplaudido de pé logo que encerrou a sua fala.

 

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   Pois bem, este foi um dos destaques do Jornal Hoje. E eu confesso que me senti feliz em saber que o Brasil está sendo visto com “outros olhos” lá fora. Digo isto porque ainda há quem nos enxergue de forma preconceituosa, ou, no máximo, como um “país emergente”. Quero o melhor para o Brasil, embora sei que atualmente o país se encontra dividido, o que afeta negativamente a nação e não ajuda em nada o Brasil.

   Repetindo, e sendo mais claro: Sou uma pessoa de bom senso que ama o Brasil. Não depredo patrimônios públicos, não coloco fogo nas florestas, não agrido nem mato ninguém (para provar que eu pertenço a alguma "seita política ou ideológica). Resumindo: não ameaço a democracia. E, por ser racional, sou igualmente lúcido em meu amor. E, portanto,  não "à maneira dos cegos nacionalistas", os quais têm suas mentes infectadas de ódio e intolerância, e que acham que isto é amor. Não, não é "amor pelo país" (o que têm), considerando que não se trata verdadeiramente de "amor". O amor pelo país onde nele se vive se traduz no amor a todos (respeitando toda e qualquer diferença). E assim, como eu disse, eu amo de forma "lúcida", sem idolatrar nomes, e sem "levantar bandeiras", às quais só servem para separar as pessoas, e, portanto, dividir a nação. 

 

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   Bom, termino aqui a dizer que se o Presidente Lula recebeu o devido Prêmio, tenho certeza de que o fez por merecer. Se alguém achar o contrário, que então me apresente seus argumentos, mas que sejam amparados com fatos e provas, e nunca a partir de “identificação passional com outro nome” ou paixão política ideológica. E se o Presidente anterior não recebeu nenhum prêmio, e o que recebeu foi o desprezo pelos americanos (e inclusive por outros Chefes de Estado) com certeza ele também o fez por merecer. E não adianta chorar, pois cada um [no tempo] colhe o que planta, e cada um faz ou o seu céu ou a sua própria cama! E depois (pelo que fez) oh! meu amigo ... não reclame, tá!? As consequências (boas ou ruins) veem [inevitavelmente] como respostas de nossos atos e atitudes. E cada um acha (fatalmente) o que procurou, ao que não tem o direito de protestar. A resumir n'uma expressão: Pediu ... achou!

 

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24 de setembro de 2024

 

IMAGENS: INTERNET

 

Paulo da Cruz Gomide
Enviado por Paulo da Cruz Gomide em 24/09/2024
Reeditado em 25/09/2024
Código do texto: T8159200
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