VOZ ENERVADA
A minha voz interior é enervada, astuta e por vezes ardilosa, Conhece as pétalas do desejo, os cheiros do medo e as tantas faces do querer-bem. É porto seguro, de rédeas atentas e trincheiras robustas. Brotam de cordas vocais abençoadas e sabem vestir máscaras e trocar de matiz quando preciso for. É a carta na manga, fio da meada e oásis da alma, à qual reverencio obrigados a granel até sempre.