Ucrânia – O rato que ruge
O filme britânico de 1959 “O rato que ruge” é uma comédia que conta a história de um país minúsculo, o Grão-Ducado de Fenwick, em grave crise financeira que declara guerra aos EUA. Seus governantes acreditam que, ao perderem a guerra, receberão ajuda para reerguer o país. No entanto, seus soldados armados com arcos e flechas “invadem” os Estados Unidos e vencem a guerra.
Podemos fazer um paralelo dessa comédia com a guerra entre Rússia e Ucrânia, com a diferença que o país “mais fraco” é que foi invadido.
O psicopata que governa a Rússia esperava que a Ucrânia fosse totalmente dominada em menos de uma semana, no entanto, ao tentar ocupar a capital Kiev, os russos foram contidos e tiveram que recuar. Na prática, os objetivos da Rússia foram frustrados e a guerra que se iniciara em Fevereiro de 2022, mostrou a derrota do invasor em março daquele ano.
De lá para frente a Rússia está apenas cometendo crimes de guerra diariamente, matando inutilmente seus soldados e se afundando cada vez mais na lama negra produzida por um doente mental.
O psicopata russo com seu “segundo exército mais poderoso da Terra”, tão admirado e exaltado por corruptos e abobados de todo o Planeta, descobriu no desenrolar da guerra o alcance da corrupção herdada da Era Soviética e consolidada na Rússia atual e a valentia e desempenho invejável dos combatentes ucranianos.
Aliás, a corrupção, embora não seja privilégio dos regimes socialistas, é inseparável dele, como estamos sentindo na pele aqui no Brasil desde 2003.
A “poderosa Rússia” está sendo destruída militar e economicamente e sendo levada a uma situação da qual levará décadas para se recuperar.
Obviamente o seu governante e os tais oligarcas que o mantêm no poder já devem ter em mente o “plano B” para escaparem do sofrimento, que cairá sobre as costas do povo russo, como de praxe.
A moral dessa história é que hoje o “leão” está miando como um gatinho que se perdeu de sua mãe e o “rato” ruge a plenos pulmões.
Benditos são os que prezam sua honra e não se deixam abater.