BATENDO UM PAPO COM A VIDA

 

“Cooper: TARS, qual o seu nível de sinceridade?

TARS: 90%.

Cooper: 90%?

TARS: Ser totalmente sincero não é diplomático nem

... seguro na comunicação com seres emotivos (tipo humanos)”

(Diálogo dito no filme “Interestelar” do diretor de cinema,

roteirista e produtor britânico Christopher Nolan)

 

 

   Eu:

   - Dê-me, ó Vida, uma explicação. Ai! quanto eu quero agora! Dê-me nest’hora um parecer [necessário] ao que será uma resposta do que viver em relação eu devo saber. Mas, por favor, dê-me a precisa verdade. Não quero de form'alguma ser enganado (pelo que tanto já fui neste mundo!).

 

   Vida:

   - Por que te afliges no que descobrir por ti mesmo é que, pois deveria? Por qu’em tal grau te inquietas a respeito do viver [que só se aprende dentro das relações e não fora delas]? És crescido e, pelo visto, ainda não sabes nada sobre a vida!?

 

 

   Eu:

   - Talvez eu ainda seja um ingênuo a que insiste em acreditar nas pessoas. No que assino um cheque em branco a entregar às mãos de quem eu pensava digno de confiança ser. E que, logo à frente, ai! quanto eu quebrei minha cara! Qu’estratégia eu deveria então tomar para que destarte não volte c’outros mais me decepcionar?

 

   Vida:

   - Um dia um grande Mestre disse: “Sede, pois, prudentes como as serpentes, mas simples como as pombas, eis que vos envio como ovelhas ao meio de lobos”. Por que tanto t’espantas com as pessoas? Será que ainda não conheces o que há no ser humano?

 

 

   Eu:

   - Talvez não tudo exatamente. Ou, quem sabe, por qu’eu “quero acreditar“ nas pessoas. Ou eu não estaria certo em “querer insistir” nesta ideia? Ah! Cem vezes eu aposto no ser humano e cem vezes eu perco!

 

   Vida:

   - Faça um trato consigo mesmo (ao que lhe direi agora) e não fujas jamais deste seu vital acordo: Confia em ti mesmo, todavia, não seja um paranoico. Quando o Mestre disse a respeito d’estarmos no meio de lobos, o qu’Ele queria dizer [n’uma linguagem moderna] é isto: “seja bom... mas não seja bobo”. O Homem mente desde o momento em que descobriu que a mentira pode lhe ser favorável e tirar dela o máximo de proveito [pessoal] possível. E como ele assim tem feito!

 

 

   Eu:

   - É verdade. Mas, seria a minha "credulidade" excesso de inocência ou falta d'experiência?

 

   Vida:

   - Acreditar em quem – em essência - é amante da mentira! E por a mão no fogo por ele (a se crer que não haveria de se queimar)! Até quando tu ainda deste modo fará? Já não passou d'hora de [tu] acordar?

 

 

   Eu:

   - A hipocrisia a qual tão presente se faz no mundo, então! E por que não nos livramos dela?

 

   Vida:

   - Prefiro que tu mesmo responda e tire a devida conclusão, ao que será o que precisarás saber. Viver é isto: aprender por si mesmo, inclusive (ou sobretudo) com seus erros.

 

 

   Eu:

   - A hipocrisia!... Ah! se não fosse a hipocrisia o viver em sociedade seria simplesmente impossível [nesta vida social feita de relações mortas...]. É como dizia o grande Oscar Wilde: “Pouca sinceridade é uma coisa perigosa, e muita sinceridade é absolutamente fatal.”

 

   Vida:

   - E que lição mais tu mesmo aqui para ti dirias? Seja sincero [em sua resposta]!

 

 

   Eu:

   - Em se tratando de "sinceridade", na convivência que se faz até mesmo de forma obrigatória, no final todos nós (querendo ou não) somos hipócritas. E onde negar isto seria orgulho. É como não querer aceitar que também somos... neuróticos.

 

   Vida:

   - Se assim você pensa!

 

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20 de setembro de 2024

 

IMAGENS: FOTOS REGISTRADAS POR CELULAR

 

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FORMATAÇÃO SE AS ILUSTRAÇÕES

 

BATENDO UM PAPO COM A VIDA

 

Cooper: TARS, qual o seu nível de sinceridade?

TARS: 90%.

Cooper: 90%?

TARS: Ser totalmente sincero não é diplomático nem

... seguro na comunicação com seres emotivos (tipo humanos)”

(Diálogo dito no filme “Interestelar” do diretor de cinema,

roteirista e produtor britânico Christopher Nolan)

 

   Eu:

   - Dê-me, ó Vida, uma explicação. Ai! quanto eu quero agora! Dê-me nest’hora um parecer [necessário] ao que será uma resposta do que viver em relação eu devo saber. Mas, por favor, dê-me a precisa verdade. Não quero de form'alguma ser enganado (pelo que tanto já fui neste mundo!).

 

   Vida:

   - Por que te afliges no que descobrir por ti mesmo é que, pois deveria? Por qu’em tal grau te inquietas a respeito do viver [que só se aprende dentro das relações e não fora delas]? És crescido e, pelo visto, ainda não sabes nada sobre a vida!?

 

   Eu:

   - Talvez eu ainda seja um ingênuo a que insiste em acreditar nas pessoas. No que assino um cheque em branco a entregar às mãos de quem eu pensava digno de confiança ser. E que, logo à frente, ai, quanto eu quebrei minha cara! Qu’estratégia eu deveria então tomar para que destarte não volte c’outros mais me decepcionar?

 

   Vida:

   - Um dia um grande Mestre disse: “Sede, pois, prudentes como as serpentes, mas simples como as pombas, eis que vos envio como ovelhas ao meio de lobos”. Por que tanto t’espantas com as pessoas? Será que ainda não conheces o que há no ser humano?

 

   Eu:

   - Talvez não tudo exatamente. Ou, quem sabe, por qu’eu “quero acreditar“ nas pessoas. Ou eu não estaria certo em “querer insistir” nesta ideia? Ah! Cem vezes eu aposto no ser humano e cem vezes eu perco!

 

   Vida:

   - Faça um trato consigo mesmo (ao que lhe direi agora) e não fujas jamais deste seu vital acordo: Confia em ti mesmo, todavia, não seja um paranoico. Quando o Mestre disse a respeito d’estarmos no meio de lobos, o qu’Ele queria dizer [n’uma linguagem moderna] é isto: “seja bom... mas não seja bobo”. O Homem mente desde o momento em que descobriu que a mentira pode lhe ser favorável e tirar dela o máximo de proveito [pessoal] possível. E como ele assim tem feito!

 

   Eu:

   - É verdade. Mas, seria a minha "credulidade" excesso de inocência ou falta d'experiência?

 

   Vida:

   - Acreditar em quem – em essência - é amante da mentira! E por a mão no fogo por ele (a se crer que não haveria de se queimar)! Até quando tu ainda deste modo fará? Já não passou d'hora de [tu] acordar?

 

   Eu:

 

   - A hipocrisia a qual tão presente se faz no mundo, então! E por que não nos livramos dela?

 

   Vida:

   - Prefiro que tu mesmo responda e tire a devida conclusão, ao que será o que precisarás saber. Viver é isto: aprender por si mesmo, inclusive (ou sobretudo) com seus erros.

 

   Eu:

   - A hipocrisia!... Ah! se não fosse a hipocrisia o viver em sociedade seria simplesmente impossível [nesta vida social feita de relações mortas...]. É como dizia o grande Oscar Wilde: “Pouca sinceridade é uma coisa perigosa, e muita sinceridade é absolutamente fatal.”

 

   Vida:

   - E que lição mais tu mesmo aqui para ti dirias? Seja sincero [em sua resposta]!

 

   Eu:

   - Em se tratando de "sinceridade", na convivência que se faz até mesmo de forma obrigatória, no final todos nós (querendo ou não) somos hipócritas. E onde negar isto seria orgulho. É como não querer aceitar que também somos... neuróticos.

 

   Vida:

   - Se assim você pensa!

 

20 de setembro de 2024

Anonymous Real
Enviado por Anonymous Real em 20/09/2024
Reeditado em 20/09/2024
Código do texto: T8155904
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