O MUNDO DOS SONHOS
Se eu conseguisse transformar meus sonhos em livros, estaria mais rico que o Nicholas Sparks e o Stephen King, com direito a ter minhas obras adaptadas para o cinema e a televisão ou as plataformas de entretenimento.
Sonho com histórias prontas que eu adoraria por no papel ou na tela de um computador ou celular. A única coisa ruim é que acordo nos melhores momentos e sigo a dormir e ter pesadelos quando o sonho é ruim. Quisera poder escrever essas histórias.
Nicholas Sparks é o maior escritor de livros românticos dos Estados Unidos. Quase todos os seus livros foram transformados em filmes. É bem verdade que sempre morre alguém no decorrer da história (o autor parece repetir uma fórmula ou roteiro na hora de escrever), mas os finais quase sempre são felizes ou pelo menos edificantes ou fofinhos
Stephen King é o rei do terror e, assim como Sparks, quase todos os seus livros foram transformados em filmes. Com a diferença de que ele está há mais tempo na estrada (Carrie, seu primeiro sucesso, foi adaptado para as telas na década de 70, enquanto Sparks surgiu nos anos 90).
Stephen King escreve histórias horripilantes, que causam verdadeiros sustos em quem está lendo ou assistindo.
No decorrer da vida, nas mal dormidas horas de sono que tenho (auxiliadas por algum ansiolítico, dose de bebida, sexo ou horas de trabalho pesado que tive nestes meus cinquenta e uns anos de vida), tenho passado por sonhos e pesadelos.
Nos sonhos, quero permanecer. Dos pesadelos, quero sair o quanto antes.
E não deixei de sonhar ou ter pesadelos no tempo em que morei junto ou namorei. Não raras vezes acordei quase esbofeteando quem dividia a cama comigo por que no pesadelo eu estava brigando com alguém - salvei - me por um triz da Lei Maria da Penha.
O que nos leva ao seguinte raciocínio: o que é o mundo dos sonhos (e pesadelos?)
Para que mundos vamos em nossos sonhos, a ponto de acordar gritando e ansiando por um gole de água e o retorno ou não a esse mundo fabuloso ou tenebroso? Freud explica.
Por via das dúvidas, já durmo com uma garrafa de água aos pés da cama.
Tenho tido alguns sonhos bons e outros tantos pesadelos.
Os sonhos são românticos, edificantes ou eróticos. Os pesadelos, assustadores. Já bati em gente que amo, já matei gente que eu adoraria ver entre quatro velas. Vingança que não posso concretizar com minhas próprias mãos? Talvez.
Em todo caso, só Freud e os psicólogos explicam os sonhos que temos.
E quem nunca matou um desafeto nos sonhos ou pesadelos que atire a primeira noite bem dormida.
Por que são raros aqueles que dormem bem, do tipo que é bom de cama, basta deitar e já sai roncando. Sem preocupações com o amanhã, contas para pagar e assuntos para resolver. Famílias para sustentar e casas para manter em pé e funcionando. A maioria bebe umas latas ou doses, toma uns remédios ou trabalha até cair de cansado (a). E começamos cedo nessa história: boa parte das crianças e dos adolescentes já tem que usar remédio.
Tem gente corre ou malha, pra quem pode se dar ao luxo de uma vida mais ligada a corridas ou uma academia. Em todos esses casos dormir (desculpa ser o chato desmancha prazeres) nunca é de graça.
Ainda assim, desejo a você muito mais intenso sonhos. Algo que permita você acordar com a barraca armada ou a perseguida preparada (pra quem tem a sorte de dormir acompanhado ou acompanhada). E salve-se quem puder!
Falando sério, desejo a todos (as) que me lêem mais sonhos do que pesadelos. Por que dormir, na maioria das vezes, não é de graça. Que eu encontre quem me prove o contrário.