Entre Perguntas e Silêncios
Eu, sozinho comigo mesmo, mergulho em um abismo de reflexões, onde o eco do silêncio se faz presente. É um momento de introspecção, de libertar os pensamentos que se enredam na teia da dúvida. Pergunto-me, na penumbra da solidão, se os caminhos que escolhi foram os corretos.
Será que me casei com a pessoa certa, ou a vida desenhou para mim uma rota errada, um entrelaçar de destinos que talvez não tenha sido o que eu imaginava? A dúvida pesa como um manto de neblina, obscurecendo a clareza de minhas escolhas. Será que, no labirinto das opções, encontrei a saída verdadeira, ou estou apenas vagando por corredores sem fim?
E o trabalho, esse incansável companheiro de jornada? Será que estou, por acaso, perdendo-me em sua infinidade, sacrificando a própria essência no altar da produtividade? Será que, ao buscar incessantemente o sucesso, estou esquecendo o que realmente importa, o que reside no âmago do ser?
As perguntas se sucedem, uma após a outra, em um mar de inquietações. São elas as que moldam o meu pensamento, os fragmentos de uma busca incessante por respostas que, talvez, nunca cheguem. No final das contas, são esses questionamentos que definem o meu ser, o que me faz humano, vulnerável e, paradoxalmente, livre.
E assim, entre perguntas e silêncios, busco a paz na aceitação do que sou e do que fiz. Talvez não haja respostas definitivas, apenas a serenidade de viver com as dúvidas e, ainda assim, seguir em frente, um passo de cada vez.