OU LÍNGUA OU BEIÇO
Francisco de Paula Melo Aguiar
Aqui e acolá na "universidade" de ponta de calçada se ouve algum "filósofo" do senso comum abrir e fechar à boca dizendo que chegou a hora da onça beber água e ou língua ou beiço.
O que não falta para essa gente é assunto sobre a vida alheia, a política, as religiosidades, a guerra, a paz, os esportes, a vida do vizinho, etc.
Oh! Gente sabida danada, porém, interessada de destruir o outro e pouco construir a si mesma, coisa de gentalha.
Ficam resquentando conversas e operações policiais ou não contra Deus e o mundo, tudo para limpar e ou sujar o perfil alheio se estiver sendo candidato a algum cargo político eleitoral.
O passado é ressuscitado sobre a vida dos concorrentes que muitas vezes nem conhecem seus algozes cenas de plantão na mídia e na falácia de boca à boca.
O danado é que passada a eleição, tudo continua como antes entre mortos e feridos, salvo raras exceções, porque o adversário político de hoje será o correligionário do dia seguinte.
E vem assim corroborar com isto o fato de que “a história da humanidade é a história de um eterno retorno ao erro. Continuamos repetindo os mesmos enganos, guiados pela vaidade, pela ganância e pelo orgulho. Não aprendemos com o passado, porque nos recusamos a acreditar que somos tão falíveis quanto nossos antecessores. Mas é somente ao encarar nossa própria fraqueza que podemos começar a escrever uma nova história", assim como nos informa o filólogo, filósofo e crítico cultural alemão Friedrich Nietzsche(1844-1900), in.: Além do Bem e do Mal.
Más essa gentalha não quer lê obras literárias não, ela quer escrever a dela usando a vida certa ou errada dos outros e o período de campanha eleitoral é o terreno fértil que em si plantando tudo dá, por analogia a Carta do Descobrimento do Brasil ao rei D. Manoel (22/04/1500) de Pero Vaz de Caminha.
E isto é fato, pois, tem gente e com sobra em astúcias "além do bem e do mal" aqui localizado e proferido suas "palestras" fazendo a caveira dos candidatos ou não nas ruas, praças, horário eleitoral gratuito, nas redes sociais, etc.
Então, isto é a política que temos como ciência do bem-comum que envolve a sociedade no projeto pessoal de quem conhece o conceito de ética, porém, a desrespeita em número, gênero e grau no modo de pedir voto para enterrar vivo os seus concorrentes em suas disputas eleitorais.
Eita gente tola!
E assim, o bem e o mal da política, continuam, ambos os dois, ou língua ou beiço.