Tarde
Luzes frias iluminam o corredor da biblioteca. Divago observando a bibliotecária arrumando os livros na estante. Aproveito o ar condicionado e o computador, ouço música enquanto checo os e-mails.
Numa das poltronas um velho dorme.
Uma mosca distraída voa em zigue-zague. O jornal está com repleto de notícias rasas, desconfio que guardem as bombas para o fim de semana.
O jeito é aproveitar o vazio das horas, pois só sem desejos é que se vive o agora.