CLÃ DE ELÃO (Gênesis 10:22)
OS PERSAS foram nobres elamitas (aryanos de raça armenóide ou “semita”) subjugados pelos nobres medeos (aryanos de raça caucasóide ou “jafetita”). No Cilindro de Ciro, a genealogia persa dos “Reis de Ansã” traça uma origem elamita à partir de Teispes na terra de Elão. O termo medeo europeu “aryano”, de origem sânscrita asiática (como é provado pela origem caldeia do povo indiano), significa tão somente “nobre”.
Ansã fazia parte do Reino Elamita durante o segundo milênio a.C.. Durante o Período Neo-Elamita, o Reino Elamita enfraqueceu e Ansã tornou-se menos dependente do reino, com os reis Neo-Elamitas incapazes de afirmar a sua autoridade sobre Ansã, e um grande número de iranianos mudou-se para a região. Em 646 a.C., a capital elamita, Susa, foi saqueada pelo Império Neo-Assírio e o Reino Elamita desapareceu. Em algum momento do século VII a.C., Ansã tornou-se o seu próprio reino independente sob Teispes. Pierre Briant coloca a formação do reino de Ansã neste contexto e data a ascensão de Teispes à realeza em 635 a.C..
De acordo com Heródoto, Astíages, rei da Medea, tinha uma filha chamada Mandane, sobre a qual ele teve um sonho profético. Para evitar que o sonho fosse cumprido, ele casa sua filha com Cambises, um persa, considerado por ele de temperamento quieto e inferior aos medeos. Desta união nasce Ciro II chamado Grande, que derrotou os medeos e preponderou sobre toda a Ásia central.
O título dos persas tespídeos está registrado no Cilindro de Ciro, no qual Ciro II identifica a si mesmo e a seus ancestrais com o título de “Rei de Ansã”, como uma tradição elamita. Sendo Teispes o ancestral e fundador homônimo, a dinastia também incluía Ciro I, Cambises I, Ciro II, e Cambises II.
Após uma período de insurgência enquanto Cambises II não tinha herdeiros sucessores e Esmérdis (irmão de Cambises II) fora assassinado pelo usurpador Gaumata, a dinastia medea recuperou o domínio da Pérsia (hegemonicamente elamita) com Dario I, que assumiu sua capital na Medea ao norte, segundo o mesmo Josefo que já afirmava a origem elamita dos persas. Na inscrição de Behistun, Dario I criou a imagem de uma linha dupla de governantes reais através de um ancestral comum chamado Teispes e um suposto ancestral homônimo Aquemenes, mas tinha sua origem evidentemente nos nobres medeos que dominavam os nobres persas. Por isto se chama até hoje o dicotômico Império Aquemênida de "império medeo-persa", e S.Daniel distingue entre “Ciro DOS PERSAS” e “Dario DOS MEDEOS”, pois, como se sabe, se tratava de dois povos de origem absolutamente diferentes que disputavam um mesmo território iraniano, apesar da língua proto-europeia em comum com o sânscrito e da linhagem mista medea-persa dos monarcas aquemenidas.
OS IRANIANOS d.C. descendem dos persas a.C..