A INDEPENDÊNCIA FEMININA

Nossas avós e/ou bisavós viviam em um regime de submissão. Eram criadas para ser mães de família. Quase não tinham direitos e dependiam do marido para tudo. Muitas delas até que viveram felizes, pois foram educadas para esse regime. Na época, muitos casamentos eram arranjados e, quando não dava certo, a esposa era obrigada a carregar o fardo para o resto da vida, uma vez que a separação a deixava mal vista perante à sociedade. As moças que não conseguiam casar passavam a ser ridicularizadas, recebendo o pejorativo apelido de “solteironas”.

Felizmente as barreiras que as aprisionavam foram quebradas. A mulher de hoje é vista de outra forma. Ela anda, sai e fica com quem quer. A cada dia, ela vem se destacando cultural e profissionalmente. Evidente que ainda há abusos, portanto a luta continua.

Então mulherada, estejam cientes de que vocês não devem obrigação a ninguém. Se decidirem viver com algum parceiro, que seja alguém que some, que te complete e que te faça feliz. A convivência a dois não deve ser marcada pela subserviência como era antigamente. Ninguém merece ser escravo sentimental de outrem. Se for para arrumar um traste, apenas para dizer que está casada, fique sozinha. Há um ditado popular – grosseiro, mas verdadeiro –, que diz:

Por causa de uma linguiça, não leve um porco para casa.

E jamais chorem por um relacionamento malsucedido. O passado só serve de experiência e não para ser lamentado. Vá curtir a vida, passear, viajar, sair com as amigas, namorar. Adote o conselho dado na música Flowers da cantora americana Miley Cyrus:

“Eu posso comprar flores para mim mesma. Escrever meu nome na areia. Conversar comigo mesma por horas. Dizer coisas que você não entende. Eu posso me levar para dançar. E eu posso segurar minha própria mão. Sim, eu posso me amar melhor do que você pode.”

Vocês podem e podem muito mais. Podem traçar o seu destino, ser dona do seu nariz, desfrutar de uma autonomia emocional e financeira.

Então, aproveitem o momento. Quando estiverem em um barzinho com as amigas, curtindo a sua liberdade, encham os copos de cerveja ou as taças de vinho e, com toda a vibração de sua alma, gritem:

“VIVA A INDEPENDÊNCIA FEMININA.”