QUE FAZER?
QUE FAZER?
Não escrevo por dever de ofício, sequer por dever ofídio, afinal cobras e lagartos já recheiam o dia a dia, com suas diatribes nas chamadas redes sociais. Foi dado voz a milhares e agora não há controle que segure a gritaria que ecoa mundo afora. O que fazer? Punir, censurar, excluir, mais fácil enxugar gelo. A plateia quer sangue e ele vai escorrendo cada vez mais pelas esquinas globais. O freio de arrumação, ou desarrumação, virá pela exacerbação ainda maior de posicionamento extremistas que logrará uma guerra sem fronteiras. Já as há pelos quatro cantos do mundo e cresce a cada instante de maneira célere como tudo hoje em dia. Diferente das demais não haverá vencedores, dos escombros restarão apenas restos mortais do que um dia seria uma civilização. A involução é patente e parte das zonas do iluminismo, jogado às traças e às trevas sob o olhar raivoso dos inteligentes artificiais.